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31/05/2001
-
00h11
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A greve dos policiais militares de Palmas (TO), que poderia chegar ao fim na noite desta quarta-feira voltou ao impasse.
O desembargador José Moura, do Tribunal de Justiça de Tocantins, negou o habeas-corpus contra o pedido de prisão preventiva para os 13 líderes da greve do movimento, aquartelados no 1º Batalhão da PM de Palmas. Cerca de 850 policiais, 200 mulheres e 50 crianças estão no local desde o dia 21 de maio.
Na tarde desta quarta-feira, o governador do Tocantins, Siqueira Campos (PFL), chegou a comemorar o fim da greve. No entanto, as negociações para o fim do movimento ainda estavam sendo realizadas.
Enquanto os aquartelados queriam a revogação da prisão preventiva dos líderes para entregar as armas e deixar o batalhão, o governador afirmava negociar a medida somente após a rendição.
O Exército chegou a estacionar um ônibus na porta do batalhão para levar os 13 líderes para o Fórum. Como não houve acordo com os aquartelados, o veículo foi retirado do local.
"Acredito que algo deu errado no quartel. Fomos cumprir nossa parte do acordo, em levar os policiais para o Fórum, mas nada aconteceu, porque os aquartelados não cumpriram a parte deles em sair", afirmou o coronel Ronaldo Brito, porta-voz do Exército.
A energia elétrica e a água foram restabelecidas no final da tarde de hoje "temporariamente", segundo informações do Governo do Estado.
Pressão psicológica
O 1º Batalhão da Polícia Militar permanece cercado pelo Exército. Nesta quarta-feira, policiais aquartelados disseram à Folha Online que um tiro foi disparado do lado de fora do batalhão. O Exército negou a autoria do disparo.
A estratégia é cansar os policiais, aquartelados desde o dia 18. O estoque de comida no quartel está chegando ao fim e os carros blindados fazem manobras em frente ao batalhão.
Também nesta quarta-feira, a Advocacia Geral da União protocolou no Tribunal Regional Federal da 1ª região (DF), um agravo de instrumento com pedido de suspensão dos efeitos da liminar que impede o Exército de entrar no quartel.
Leia especial sobre polícia rebelada
Desembargador nega habeas-corpus e impasse continua em TO
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da Folha Online
A greve dos policiais militares de Palmas (TO), que poderia chegar ao fim na noite desta quarta-feira voltou ao impasse.
O desembargador José Moura, do Tribunal de Justiça de Tocantins, negou o habeas-corpus contra o pedido de prisão preventiva para os 13 líderes da greve do movimento, aquartelados no 1º Batalhão da PM de Palmas. Cerca de 850 policiais, 200 mulheres e 50 crianças estão no local desde o dia 21 de maio.
Na tarde desta quarta-feira, o governador do Tocantins, Siqueira Campos (PFL), chegou a comemorar o fim da greve. No entanto, as negociações para o fim do movimento ainda estavam sendo realizadas.
Enquanto os aquartelados queriam a revogação da prisão preventiva dos líderes para entregar as armas e deixar o batalhão, o governador afirmava negociar a medida somente após a rendição.
O Exército chegou a estacionar um ônibus na porta do batalhão para levar os 13 líderes para o Fórum. Como não houve acordo com os aquartelados, o veículo foi retirado do local.
"Acredito que algo deu errado no quartel. Fomos cumprir nossa parte do acordo, em levar os policiais para o Fórum, mas nada aconteceu, porque os aquartelados não cumpriram a parte deles em sair", afirmou o coronel Ronaldo Brito, porta-voz do Exército.
A energia elétrica e a água foram restabelecidas no final da tarde de hoje "temporariamente", segundo informações do Governo do Estado.
Pressão psicológica
O 1º Batalhão da Polícia Militar permanece cercado pelo Exército. Nesta quarta-feira, policiais aquartelados disseram à Folha Online que um tiro foi disparado do lado de fora do batalhão. O Exército negou a autoria do disparo.
A estratégia é cansar os policiais, aquartelados desde o dia 18. O estoque de comida no quartel está chegando ao fim e os carros blindados fazem manobras em frente ao batalhão.
Também nesta quarta-feira, a Advocacia Geral da União protocolou no Tribunal Regional Federal da 1ª região (DF), um agravo de instrumento com pedido de suspensão dos efeitos da liminar que impede o Exército de entrar no quartel.
Leia especial sobre polícia rebelada
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