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31/05/2001 - 01h45

PMs se reúnem na manhã desta quinta para decidir fim da greve no TO

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LÍVIA MARRA
da Folha Online

Os PMs aquartelados no 1º Batalhão da Polícia Militar de Palmas (TO) se reuniram no início da madrugada desta quinta-feira e decidiram marcar uma nova reunião para às 8h, que poderá por fim à greve iniciada no dia 21.

"A greve pode chegar ao fim. Apesar de não termos as garantias do governo, pode ser que o movimento termine", afirmou o sargento Manoel Aragão da Silva, um dos líderes do movimento.

Os PMs aquartelados querem garantias de que não sofrerão retaliações e que não serão transferidos ou excluídos da corporação.

Para por fim ao movimento, na tarde desta quarta-feira, os aquartelados pediram a revogação da prisão preventiva contra os 13 líderes do movimento. O governador do Tocantins, Siqueira Campos (PFL), chegou a comemorar o fim da greve, mas as negociações estavam apenas sendo realizadas. O Exército estacionou um ônibus na porta do batalhão para levar os 13 líderes para o Fórum, em caso de acordo.

À noite, o desembargador José Moura, do Tribunal de Justiça de Tocantins, negou o habeas-corpus contra o pedido de prisão preventiva, dando continuidade ao impasse.

Pressão psicológica

O 1º Batalhão da Polícia Militar permanece cercado pelo Exército. Nesta quarta-feira, policiais aquartelados disseram à Folha Online que um tiro foi disparado do lado de fora do batalhão. O Exército negou a autoria do disparo.

Segundo o sargento Aragão, a energia elétrica, que havia sido restabelecida no final da tarde desta quarta, foi novamente cortada.

A estratégia é cansar os policiais, aquartelados desde o dia 18. O estoque de comida no quartel está chegando ao fim e os carros blindados fazem manobras em frente ao batalhão.

Também nesta quarta-feira, a Advocacia Geral da União protocolou no Tribunal Regional Federal da 1ª região (DF), um agravo de instrumento com pedido de suspensão dos efeitos da liminar que impede o Exército de entrar no quartel.
 

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