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31/05/2001
-
03h48
da Folha de S.Paulo, em Tocantins
O sargento Manoel Aragão da Silva, 35, principal líder dos PMs grevistas de Palmas, afirma que nunca foi punido por insubordinação em seus 13 anos como militar, primeiro do Estado de Goiás, e depois, por opção, do Tocantins.
Fala mansa, sério e disciplinado -é o único que ainda mantém o uso correto do uniforme e colete da corporação-, esse pernambucano de Sertania lidera a lista dos 13 policiais militares rebelados que o governador de Tocantins, Siqueira Campos (PFL), tentou prender.
Moreno, perto de 1,80 m de altura, o ex-técnico agrícola, que não anda armado dentro do batalhão, alterna períodos de tranquilidade com irritação, principalmente quando fala sobre o impasse com o governo.
Sua mulher e filho de 6 anos não ficaram no quartel porque moram em Pernambuco. "Mas tenho sobrinhos aqui dentro".
Intransigência
Aragão foi eleito no ano passado presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM no Estado.
Para o sargento, a intransigência do governo Siqueira Campos (PFL) provocou a paralisação: "Uma greve como essa não sai de uma noite para o dia".
Aragão diz que não pertence a partido político nenhum. Não há bandeira ou discurso político dentro do batalhão.
(AS)
Líder dos grevistas em TO nunca foi punido por insubordinação
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O sargento Manoel Aragão da Silva, 35, principal líder dos PMs grevistas de Palmas, afirma que nunca foi punido por insubordinação em seus 13 anos como militar, primeiro do Estado de Goiás, e depois, por opção, do Tocantins.
Fala mansa, sério e disciplinado -é o único que ainda mantém o uso correto do uniforme e colete da corporação-, esse pernambucano de Sertania lidera a lista dos 13 policiais militares rebelados que o governador de Tocantins, Siqueira Campos (PFL), tentou prender.
Moreno, perto de 1,80 m de altura, o ex-técnico agrícola, que não anda armado dentro do batalhão, alterna períodos de tranquilidade com irritação, principalmente quando fala sobre o impasse com o governo.
Sua mulher e filho de 6 anos não ficaram no quartel porque moram em Pernambuco. "Mas tenho sobrinhos aqui dentro".
Intransigência
Aragão foi eleito no ano passado presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM no Estado.
Para o sargento, a intransigência do governo Siqueira Campos (PFL) provocou a paralisação: "Uma greve como essa não sai de uma noite para o dia".
Aragão diz que não pertence a partido político nenhum. Não há bandeira ou discurso político dentro do batalhão.
(AS)
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