Publicidade
Publicidade
31/05/2001
-
13h32
MILENA BUOSI
da Folha Online
Um general do Exército está no 1º Batalhão da PM em Palmas (TO) negociando o fim da greve com os policiais, rebelados há 11 dias.
Segundo a Associação Nacional de Cabos e Soldados, o general, que foi identificado apenas como Cordeiro, é responsável pelo comando da instituição em Tocantins, Goiás e Amazonas. Ele entrou "sozinho e desarmado" no quartel.
A negociação foi intermediada pela associação. O deputado estadual Wilson Oliveira (PSDB-SP), presidente da entidade, viajou na noite de ontem para Tocantins e conversou com os PMs aquartelados nesta manhã. Ele também conversou com o general Cordeiro.
De acordo com a associação, o objetivo da reunião é definir até que ponto Exército e PMs podem "ceder" para que os rebelados saiam do quartel e terminem a greve.
O principal impasse refere-se ao mandado de prisão preventiva de cinco dias de 13 líderes do motim. O Exército precisa cumprir a ordem de prender os 13 PMs, que se recusam a deixar o quartel.
Ontem, os policiais entraram com pedido de habeas corpus para revogar a prisão, o que foi negado pelo TJ (Tribunal de Justiça).
De acordo com a Associação Nacional de Cabos e Soldados, há um acordo com promotores do Estado de permanecerem ao lado dos 13 policiais durante o período de prisão, para evitar punições.
A associação sofreu pressões de diversas entidades que representam policiais militares em todo o país para que fosse realizada uma assembléia e decretada greve nacional na corporação em solidariedade ao PMs aquartelados em Tocantins.
Para evitar uma paralisação no país, Wilson Oliveira optou por negociar o fim da greve no Estado.
Ainda de acordo com a associação, o Governo do Tocantins se comprometeu a abrir diálogo após o fim da greve para negociar com os policiais militares, que exigem reajuste salarial de 47%.
General entra em quartel e negocia fim da rebelião de PMs no Tocantins
Publicidade
da Folha Online
Um general do Exército está no 1º Batalhão da PM em Palmas (TO) negociando o fim da greve com os policiais, rebelados há 11 dias.
Segundo a Associação Nacional de Cabos e Soldados, o general, que foi identificado apenas como Cordeiro, é responsável pelo comando da instituição em Tocantins, Goiás e Amazonas. Ele entrou "sozinho e desarmado" no quartel.
A negociação foi intermediada pela associação. O deputado estadual Wilson Oliveira (PSDB-SP), presidente da entidade, viajou na noite de ontem para Tocantins e conversou com os PMs aquartelados nesta manhã. Ele também conversou com o general Cordeiro.
De acordo com a associação, o objetivo da reunião é definir até que ponto Exército e PMs podem "ceder" para que os rebelados saiam do quartel e terminem a greve.
O principal impasse refere-se ao mandado de prisão preventiva de cinco dias de 13 líderes do motim. O Exército precisa cumprir a ordem de prender os 13 PMs, que se recusam a deixar o quartel.
Ontem, os policiais entraram com pedido de habeas corpus para revogar a prisão, o que foi negado pelo TJ (Tribunal de Justiça).
De acordo com a Associação Nacional de Cabos e Soldados, há um acordo com promotores do Estado de permanecerem ao lado dos 13 policiais durante o período de prisão, para evitar punições.
A associação sofreu pressões de diversas entidades que representam policiais militares em todo o país para que fosse realizada uma assembléia e decretada greve nacional na corporação em solidariedade ao PMs aquartelados em Tocantins.
Para evitar uma paralisação no país, Wilson Oliveira optou por negociar o fim da greve no Estado.
Ainda de acordo com a associação, o Governo do Tocantins se comprometeu a abrir diálogo após o fim da greve para negociar com os policiais militares, que exigem reajuste salarial de 47%.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice