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31/05/2001
-
20h39
LÍVIA MARRA
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Mesmo com o fim da greve dos policiais militares de Palmas (TO), o Exército continuará nas ruas da cidade até segunda-feira (4).
"Vamos iniciar uma retirada progressiva. Temos obrigação para com a ordem pública até às 8h de segunda-feira, quando todo o efetivo da Polícia Militar deverá estar completo", afirmou o coronel Ronaldo Brito, porta-voz do Exército.
Segundo ele, o prazo foi dado pelo general Sérgio Cordeiro [comandante militar do Planalto], durante reunião realizada na tarde desta quinta-feira, que pôs fim à greve dos militares. "O general Cordeiro acertou com os militares que retornem na segunda", disse.
O aquartelamento dos policiais terminou após 11 dias, com a rendição dos 13 líderes do movimento, após reunião entre os militares, o general Sérgio Cordeiro e a procuradora geral da Justiça do Tocantins, Jaqueline Adorno. As reivindicações dos aquartelados para a rendição não foram atendidas.
Cerca de 850 policiais, 200 mulheres e 50 crianças estavam no local desde o dia 21 maio.
O governo afirmou, após o fim da greve, que com a volta ao trabalho as reivindicações dos policiais militares serão estudadas. Os PMs pedem, entre outros pontos, reajuste salarial.
Reivindicações
Os líderes do movimento não queriam ser presos com a rendição. No entanto, o desembargador José Moura, do Tribunal de Justiça de Tocantins, negou o habeas-corpus nesta quarta-feira. Os 13 líderes foram encaminhados à Justiça.
Na noite desta quinta-feira, a prisão dos 13 líderes foi revogada pela Justiça do Tocantins. Eles vão responder a processos administrativos e na Justiça Militar.
Pressão psicológica
O 1º Batalhão da Polícia Militar ficou cercado pelo Exército. Nesta quarta-feira, policiais aquartelados disseram à Folha Online que um tiro foi disparado do lado de fora do batalhão. O Exército negou a autoria do disparo.
A estratégia era cansar os policiais. O estoque de comida no quartel estava chegando ao fim. Carros blindados faziam manobras em frente ao batalhão para pressionar os grevistas.
Leia especial sobre polícia rebelada
Exército fica nas ruas de Palmas (TO) até segunda-feira
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da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Mesmo com o fim da greve dos policiais militares de Palmas (TO), o Exército continuará nas ruas da cidade até segunda-feira (4).
"Vamos iniciar uma retirada progressiva. Temos obrigação para com a ordem pública até às 8h de segunda-feira, quando todo o efetivo da Polícia Militar deverá estar completo", afirmou o coronel Ronaldo Brito, porta-voz do Exército.
Segundo ele, o prazo foi dado pelo general Sérgio Cordeiro [comandante militar do Planalto], durante reunião realizada na tarde desta quinta-feira, que pôs fim à greve dos militares. "O general Cordeiro acertou com os militares que retornem na segunda", disse.
O aquartelamento dos policiais terminou após 11 dias, com a rendição dos 13 líderes do movimento, após reunião entre os militares, o general Sérgio Cordeiro e a procuradora geral da Justiça do Tocantins, Jaqueline Adorno. As reivindicações dos aquartelados para a rendição não foram atendidas.
Cerca de 850 policiais, 200 mulheres e 50 crianças estavam no local desde o dia 21 maio.
O governo afirmou, após o fim da greve, que com a volta ao trabalho as reivindicações dos policiais militares serão estudadas. Os PMs pedem, entre outros pontos, reajuste salarial.
Reivindicações
Os líderes do movimento não queriam ser presos com a rendição. No entanto, o desembargador José Moura, do Tribunal de Justiça de Tocantins, negou o habeas-corpus nesta quarta-feira. Os 13 líderes foram encaminhados à Justiça.
Na noite desta quinta-feira, a prisão dos 13 líderes foi revogada pela Justiça do Tocantins. Eles vão responder a processos administrativos e na Justiça Militar.
Pressão psicológica
O 1º Batalhão da Polícia Militar ficou cercado pelo Exército. Nesta quarta-feira, policiais aquartelados disseram à Folha Online que um tiro foi disparado do lado de fora do batalhão. O Exército negou a autoria do disparo.
A estratégia era cansar os policiais. O estoque de comida no quartel estava chegando ao fim. Carros blindados faziam manobras em frente ao batalhão para pressionar os grevistas.
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