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19/06/2001
-
18h44
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
Trinta e cinco policiais militares que lideraram ou participaram da paralisação que durou 11 dias no Tocantins foram afastados pelos conselhos disciplinares instaurados em Palmas, Araguaína e Porto Nacional.
Na próxima semana, começa a funcionar também o conselho de Gurupi. De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, outros 92 policiais serão submetidos aos conselhos nos próximos 45 dias.
Segundo nota divulgada hoje pela secretaria, "os conselhos vão dar sequência à apuração dos fatos e ações, ouvindo os envolvidos em observância ao regulamento que normatiza o conselho e o Estatuto da Polícia Militar. Os envolvidos terão direito à ampla defesa, inclusive com advogado constituído".
Para o presidente da Associação de Sargentos e Subtenentes do Estado, Manoel Aragão, a decisão é contestável porque os conselhos foram instaurados antes de haver uma sindicância ou um IPM (Inquérito Policial Militar).
"O comando está antecipando uma pena. Como ele é superior ao conselho, mesmo que esse decida pela permanência, os policiais estarão afastados. O conselho está apurando a pena antes de ter um procedimento legal, esperamos que a Justiça cumpra seu papel", disse Aragão, um dos PMs afastados.
Envolvidos na rebelião de PMs do Tocantins são afastados
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da Agência Folha
Trinta e cinco policiais militares que lideraram ou participaram da paralisação que durou 11 dias no Tocantins foram afastados pelos conselhos disciplinares instaurados em Palmas, Araguaína e Porto Nacional.
Na próxima semana, começa a funcionar também o conselho de Gurupi. De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, outros 92 policiais serão submetidos aos conselhos nos próximos 45 dias.
Segundo nota divulgada hoje pela secretaria, "os conselhos vão dar sequência à apuração dos fatos e ações, ouvindo os envolvidos em observância ao regulamento que normatiza o conselho e o Estatuto da Polícia Militar. Os envolvidos terão direito à ampla defesa, inclusive com advogado constituído".
Para o presidente da Associação de Sargentos e Subtenentes do Estado, Manoel Aragão, a decisão é contestável porque os conselhos foram instaurados antes de haver uma sindicância ou um IPM (Inquérito Policial Militar).
"O comando está antecipando uma pena. Como ele é superior ao conselho, mesmo que esse decida pela permanência, os policiais estarão afastados. O conselho está apurando a pena antes de ter um procedimento legal, esperamos que a Justiça cumpra seu papel", disse Aragão, um dos PMs afastados.
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