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22/06/2001
-
19h17
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
Uma válvula mal fechada pode ter sido a principal causa do acidente ocorrido com a plataforma P-36 no dia 15 de março, quando morreram 11 pessoas na Bacia de Campos, Rio. No entanto, o coordenador da sindicância que fez o relatório, Carlos Heleno Barbosa, afirma que essa é a causa provável do acidente, pois não há como afirmar a real causa, uma vez que a P-36 ficou submersa.
Foram descartadas várias hipóteses, entre elas a relacionada à falha no sistema de ventilação, que havia sido relatada em boletins diários entre os dias 13 e 15 de março.
A válvula, que deveria estar totalmente fechada, acabou dando passagem a óleo, gás e água a um tanque de drenagem de emergência de Boreste, localizado na coluna que afundou primeiro.
O tanque estava fechado porque uma bomba ligada a ele estava desativada desde o dia 26 de fevereiro, para reparo. O cano por onde poderia haver uma vazão do material encontrado no tanque estava bloqueado desde o dia 9 de março. No entanto, como a válvula do tanque estava aberta, o óleo acabou indo para o tanque errado.
Além disso, decidiram bombear a água para retirar o óleo que até então, imaginava-se estar no tanque de drenagem de emergência de Bombordo, na mesma coluna. Com a pressão, o tanque se rompeu e o impacto foi sentido a 0h22 do dia 15 de março. Houve a ruptura de várias tubulações aumentando o alagamento.
O quarto piso da coluna onde se encontrava os dois tanque ficou alagado com água, óleo e gás. Após 17 minutos, o gás disperso inflamou-se e causou uma grande explosão na parte da brigada de incêndio.
O alagamento foi mais rápido porque as escotilhas de dois tanques estavam abertas, o que é incorreto. No entanto, o fato se explica em razão da inspeção nos tanques, que deveria ocorrer no dia seguinte.
Também houve uma falha no fechamento de janelas de ventilação, que permitiu o alagamento dos compartimentos entre a coluna e sua parte mais baixa.
Leia mais sobre o acidente na Petrobras
Válvula mal fechada pode ter provocado acidente na P-36
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da Folha Online, no Rio
Uma válvula mal fechada pode ter sido a principal causa do acidente ocorrido com a plataforma P-36 no dia 15 de março, quando morreram 11 pessoas na Bacia de Campos, Rio. No entanto, o coordenador da sindicância que fez o relatório, Carlos Heleno Barbosa, afirma que essa é a causa provável do acidente, pois não há como afirmar a real causa, uma vez que a P-36 ficou submersa.
Foram descartadas várias hipóteses, entre elas a relacionada à falha no sistema de ventilação, que havia sido relatada em boletins diários entre os dias 13 e 15 de março.
A válvula, que deveria estar totalmente fechada, acabou dando passagem a óleo, gás e água a um tanque de drenagem de emergência de Boreste, localizado na coluna que afundou primeiro.
O tanque estava fechado porque uma bomba ligada a ele estava desativada desde o dia 26 de fevereiro, para reparo. O cano por onde poderia haver uma vazão do material encontrado no tanque estava bloqueado desde o dia 9 de março. No entanto, como a válvula do tanque estava aberta, o óleo acabou indo para o tanque errado.
Além disso, decidiram bombear a água para retirar o óleo que até então, imaginava-se estar no tanque de drenagem de emergência de Bombordo, na mesma coluna. Com a pressão, o tanque se rompeu e o impacto foi sentido a 0h22 do dia 15 de março. Houve a ruptura de várias tubulações aumentando o alagamento.
O quarto piso da coluna onde se encontrava os dois tanque ficou alagado com água, óleo e gás. Após 17 minutos, o gás disperso inflamou-se e causou uma grande explosão na parte da brigada de incêndio.
O alagamento foi mais rápido porque as escotilhas de dois tanques estavam abertas, o que é incorreto. No entanto, o fato se explica em razão da inspeção nos tanques, que deveria ocorrer no dia seguinte.
Também houve uma falha no fechamento de janelas de ventilação, que permitiu o alagamento dos compartimentos entre a coluna e sua parte mais baixa.
Leia mais sobre o acidente na Petrobras
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