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25/06/2001
-
08h30
MILENA BUOSI
da Folha Online
Os 7.330 metroviários de São Paulo iniciaram hoje uma paralisação por tempo indeterminado. Com isso, 2,5 milhões de passageiros são prejudicados. O rodízio de veículos está suspenso hoje e não deve voltar enquanto durar a greve.
Às 14h haverá julgamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para decidir se a greve é abusiva.
O presidente do sindicato dos metroviários, Onofre Gonçalves de Jesus, afirmou que, durante o dia, a categoria tentará entrar em contato com representantes do Metrô (Companhia do Metropolitano) com o objetivo de entrar em acordo.
"O que determina o fim da greve é uma proposta. Se ela existir e for razoável, analisamos e voltamos a trabalhar. Se isso não ocorrer, a greve continua", disse.
Os metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.
Propostas
No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste, 4% de produtividade e manteve o acordo coletivo. O Metrô, no entanto, ofereceu 5,5% de reajuste.
"O Metrô não aceitou a decisão da Justiça e não pagou a sentença. Depois, ofereceu 6% de reajuste e manutenção dos benefícios e, antes de a categoria analisar, na última quarta-feira, recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho)", disse Onofre.
Segundo o Metrô, o TST determinou 7% de reajuste e benefícios de acordo com a lei, ou seja 20% de adicional e 50% de hora extra. O acordo coletivo garante aos metroviários 50% de adicional e 100% de hora extra.
Segundo o presidente do sindicato, a categoria tentou um novo contato no final de semana com o Metrô, mas não obteve sucesso. "Fiz uma contraproposta de 7% de reajuste. Nós pagamos 2% do salário no plano de saúde, e pedimos que eles pagassem 1%, além de manter o acordo coletivo com exceção das horas extras, que ganhamos 100% e aceitamos 70%", afirmou.
Não houve acordo e nem metroviários nem Metrô aceitaram as propostas.
Mínimo de frota
O Metrô informou que decisão do TRT determina que, durante greve, os trens circulem com 100% da frota nos horários de pico e 50% nos demais horários.
Os metroviários aceitariam colocar em circulação 70% dos trens nos horários de pico. No entanto, a paralisação atinge 100% da categoria.
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da Folha Online
Os 7.330 metroviários de São Paulo iniciaram hoje uma paralisação por tempo indeterminado. Com isso, 2,5 milhões de passageiros são prejudicados. O rodízio de veículos está suspenso hoje e não deve voltar enquanto durar a greve.
Às 14h haverá julgamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para decidir se a greve é abusiva.
O presidente do sindicato dos metroviários, Onofre Gonçalves de Jesus, afirmou que, durante o dia, a categoria tentará entrar em contato com representantes do Metrô (Companhia do Metropolitano) com o objetivo de entrar em acordo.
"O que determina o fim da greve é uma proposta. Se ela existir e for razoável, analisamos e voltamos a trabalhar. Se isso não ocorrer, a greve continua", disse.
Os metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.
Propostas
No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste, 4% de produtividade e manteve o acordo coletivo. O Metrô, no entanto, ofereceu 5,5% de reajuste.
"O Metrô não aceitou a decisão da Justiça e não pagou a sentença. Depois, ofereceu 6% de reajuste e manutenção dos benefícios e, antes de a categoria analisar, na última quarta-feira, recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho)", disse Onofre.
Segundo o Metrô, o TST determinou 7% de reajuste e benefícios de acordo com a lei, ou seja 20% de adicional e 50% de hora extra. O acordo coletivo garante aos metroviários 50% de adicional e 100% de hora extra.
Segundo o presidente do sindicato, a categoria tentou um novo contato no final de semana com o Metrô, mas não obteve sucesso. "Fiz uma contraproposta de 7% de reajuste. Nós pagamos 2% do salário no plano de saúde, e pedimos que eles pagassem 1%, além de manter o acordo coletivo com exceção das horas extras, que ganhamos 100% e aceitamos 70%", afirmou.
Não houve acordo e nem metroviários nem Metrô aceitaram as propostas.
Mínimo de frota
O Metrô informou que decisão do TRT determina que, durante greve, os trens circulem com 100% da frota nos horários de pico e 50% nos demais horários.
Os metroviários aceitariam colocar em circulação 70% dos trens nos horários de pico. No entanto, a paralisação atinge 100% da categoria.
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