Publicidade
Publicidade
25/06/2001
-
15h47
MILENA BUOSI
da Folha Online
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julgou abusiva a greve dos metroviários de São Paulo e determinou que eles retornem ao trabalho até as 22h, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, de acordo com o Metrô (Companhia do Metropolitano). Se os metroviários voltarem ao trabalho até as 22h, a multa não terá efeito.
Os funcionários iniciaram a greve hoje e realizarão uma assembléia às 18h30 para decidir se voltam ao trabalho ou mantêm a paralisação.
Segundo o presidente do sindicato dos metroviários, Onofre Gonçalves de Jesus, a categoria não está disposta a retornar ao trabalho sem uma nova proposta do Metrô.
"Apesar de não ter novidade na decisão da Justiça, acho difícil a categoria voltar a trabalhar. Esperamos conversar com o Metrô. Poderá ficar difícil administrar o sistema, terão de mandar gente embora", disse.
Onofre afirmou que "a multa não é o mais importante" e sim um acordo com o Metrô. "A multa nós analisamos, recorremos depois. O importante é chegarmos a um acordo."
Os metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.
No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste salarial. O Metrô ofereceu inicialmente 5,5% de reajuste, e, depois, 6% e manutenção dos benefícios.
A greve dos 7.330 metroviários prejudicou 2,5 milhão de pessoas. O congestionamento na cidade foi o maior dos últimos dois meses no período da manhã, às 9h, com 129 km.
Para amenizar os problemas dos passageiros, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte público na cidade) montou esquema especial fazendo com que os ônibus das 127 linhas que têm ponto final nas estações do metrô sigam até o centro da capital.
TRT julga abusiva greve dos metroviários de SP
Publicidade
da Folha Online
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julgou abusiva a greve dos metroviários de São Paulo e determinou que eles retornem ao trabalho até as 22h, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, de acordo com o Metrô (Companhia do Metropolitano). Se os metroviários voltarem ao trabalho até as 22h, a multa não terá efeito.
Os funcionários iniciaram a greve hoje e realizarão uma assembléia às 18h30 para decidir se voltam ao trabalho ou mantêm a paralisação.
Segundo o presidente do sindicato dos metroviários, Onofre Gonçalves de Jesus, a categoria não está disposta a retornar ao trabalho sem uma nova proposta do Metrô.
"Apesar de não ter novidade na decisão da Justiça, acho difícil a categoria voltar a trabalhar. Esperamos conversar com o Metrô. Poderá ficar difícil administrar o sistema, terão de mandar gente embora", disse.
Onofre afirmou que "a multa não é o mais importante" e sim um acordo com o Metrô. "A multa nós analisamos, recorremos depois. O importante é chegarmos a um acordo."
Os metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.
No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste salarial. O Metrô ofereceu inicialmente 5,5% de reajuste, e, depois, 6% e manutenção dos benefícios.
A greve dos 7.330 metroviários prejudicou 2,5 milhão de pessoas. O congestionamento na cidade foi o maior dos últimos dois meses no período da manhã, às 9h, com 129 km.
Para amenizar os problemas dos passageiros, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte público na cidade) montou esquema especial fazendo com que os ônibus das 127 linhas que têm ponto final nas estações do metrô sigam até o centro da capital.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice