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26/06/2001
-
14h32
MILENA BUOSI
da Folha Online
O Metrô (Companhia do Metropolitano) informou que a empresa prepara uma lista com os nomes de funcionários grevistas que deverão ser demitidos. A lista deverá ser divulgada por volta das 17h.
Segundo a assessoria, o diretor administrativo da empresa, Fernando Carrazedo, afirmou que está identificando os principais responsáveis pela paralisação, que entrou hoje no segundo dia. O Metrô não soube informar o número de funcionários que deverão ser demitidos. Também serão descontados os dias parados.
O sindicato da categoria informou que a atitude do governo e a decisão de manter ou não a greve serão discutidas em assembléia às 18h30.
A direção do Metrô esteve reunida durante a manhã e o início da tarde. A empresa reforçou que não irá conversar com os grevistas até que eles retornem ao trabalho, conforme decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Ontem, a Justiça julgou a paralisação abusiva e determinou que os metroviários voltassem ao trabalho sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A determinação não foi cumprida e os funcionários entraram hoje no segundo dia de greve.
Segundo a assessoria do Metrô, na reunião, a direção decidiu que a empresa cumprirá a determinação do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da última sexta-feira, que determinou 7% de reajuste salarial e redução do adicional noturno de 50% para 20% e das horas-extras de 100% para 50%, conforme determinada a lei.
A categoria recebia 100% de horas-extras e 50% de adicional noturno por meio de acordo coletivo.
Há dois meses em campanha salarial e negociações sem resultados, os metroviários pediam inicialmente 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.
O Metrô recusou e o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou 7% de reajuste, 4% de produtividade e manteve praticamente todas as cláusulas do acordo coletivo. A categoria aceitou o resultado do julgamento. A empresa, não.
Segundo o Metrô, na última quarta-feira a empresa propôs reajuste de 6% e manutenção do acordo coletivo. Na quinta-feira, os metroviários realizaram assembléia e negaram a proposta, enquanto o Metrô recorria ao TST.
A categoria rejeitou a decisão e decidiu deflagrar a greve. Com a paralisação, 2,5 milhões de pessoas são prejudicadas.
Na noite de ontem, os metroviários chegaram a oferecer proposta de 7% de reajuste salarial, pagamento pelo Metrô de 1% no plano de saúde e manutenção do acordo coletivo em vigor. A categoria também aceita baixar de 100% para 70% o pagamento das horas-extras, mas mantém os 50% para o adicional noturno.
O presidente do sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus, disse acreditar, nesta manhã, que os funcionários não estão dispostos a retornar ao trabalho sem terem suas exigências atendidas.
Metrô prepara lista de grevistas que deverão ser demitidos
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da Folha Online
O Metrô (Companhia do Metropolitano) informou que a empresa prepara uma lista com os nomes de funcionários grevistas que deverão ser demitidos. A lista deverá ser divulgada por volta das 17h.
Segundo a assessoria, o diretor administrativo da empresa, Fernando Carrazedo, afirmou que está identificando os principais responsáveis pela paralisação, que entrou hoje no segundo dia. O Metrô não soube informar o número de funcionários que deverão ser demitidos. Também serão descontados os dias parados.
O sindicato da categoria informou que a atitude do governo e a decisão de manter ou não a greve serão discutidas em assembléia às 18h30.
A direção do Metrô esteve reunida durante a manhã e o início da tarde. A empresa reforçou que não irá conversar com os grevistas até que eles retornem ao trabalho, conforme decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Ontem, a Justiça julgou a paralisação abusiva e determinou que os metroviários voltassem ao trabalho sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A determinação não foi cumprida e os funcionários entraram hoje no segundo dia de greve.
Segundo a assessoria do Metrô, na reunião, a direção decidiu que a empresa cumprirá a determinação do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da última sexta-feira, que determinou 7% de reajuste salarial e redução do adicional noturno de 50% para 20% e das horas-extras de 100% para 50%, conforme determinada a lei.
A categoria recebia 100% de horas-extras e 50% de adicional noturno por meio de acordo coletivo.
Há dois meses em campanha salarial e negociações sem resultados, os metroviários pediam inicialmente 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.
O Metrô recusou e o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou 7% de reajuste, 4% de produtividade e manteve praticamente todas as cláusulas do acordo coletivo. A categoria aceitou o resultado do julgamento. A empresa, não.
Segundo o Metrô, na última quarta-feira a empresa propôs reajuste de 6% e manutenção do acordo coletivo. Na quinta-feira, os metroviários realizaram assembléia e negaram a proposta, enquanto o Metrô recorria ao TST.
A categoria rejeitou a decisão e decidiu deflagrar a greve. Com a paralisação, 2,5 milhões de pessoas são prejudicadas.
Na noite de ontem, os metroviários chegaram a oferecer proposta de 7% de reajuste salarial, pagamento pelo Metrô de 1% no plano de saúde e manutenção do acordo coletivo em vigor. A categoria também aceita baixar de 100% para 70% o pagamento das horas-extras, mas mantém os 50% para o adicional noturno.
O presidente do sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus, disse acreditar, nesta manhã, que os funcionários não estão dispostos a retornar ao trabalho sem terem suas exigências atendidas.
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