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06/07/2001
-
14h03
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
As polícias civil e militar ameaçam entrar em greve em protesto contra o aumento divulgado nesta sexta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Sindicatos das duas polícias realizam assembléia unificada, às 15h.
"Esperávamos um reajuste de, no mínimo, 30%, fomos traídos pelo governo", disse João Batista Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia. O sindicalista vai defender na assembléia o início imediato da "operação tartaruga", ou seja, a redução do trabalho aos serviços essenciais.
"O governador Alckmin está nivelando a polícia por baixo, ele está desvalorizando o trabalho dos policiais antigos, que não recebem qualquer tipo de incentivo para continuar na carreira", disse Rebouças.
O sindicalista manteve contatos com entidades da polícia militar e confirmou que o movimento será encaminhado em conjunto. "A Justiça vem mantendo uma posição favorável as reivindicações das polícias, como em Pernambuco, onde a greve da categoria foi considerada legal", afirmou.
O governador Geraldo Alckmin concedeu às polícias reajustes diferenciados de outras categorias e que variam de 6% a 10%.
Pela proposta do governo, os operacionais da polícia receberão aumento de 10% sobre o salário-base. No nível médio, o reajuste será de 8%; e no nível superior, acima de major, de 6%. Na Polícia Civil, o menor salário para o quadro operacional passa a ser de R$ 1.000 em cidades com menos de 50 mil habitantes; de R$ 1.050 para cidades entre 50 mil e 200 mil habitantes; de R$ 1.100 para aquelas entre 200 mil e 500 mil habitantes; e de R$ 1.150 para municípios com população superior a 500 mil habitantes.
Para delegados, peritos criminais e médicos do IML e para oficiais PM, o recebimento mínimo foi fixado em R$ 2.500.
A assembléia de entidades das polícias, às 15h, será na sede da Associação de Oficiais da Reserva da PM.
Polícias de SP ameaçam entrar em greve contra reajuste oferecido
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da Folha Online
As polícias civil e militar ameaçam entrar em greve em protesto contra o aumento divulgado nesta sexta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Sindicatos das duas polícias realizam assembléia unificada, às 15h.
"Esperávamos um reajuste de, no mínimo, 30%, fomos traídos pelo governo", disse João Batista Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia. O sindicalista vai defender na assembléia o início imediato da "operação tartaruga", ou seja, a redução do trabalho aos serviços essenciais.
"O governador Alckmin está nivelando a polícia por baixo, ele está desvalorizando o trabalho dos policiais antigos, que não recebem qualquer tipo de incentivo para continuar na carreira", disse Rebouças.
O sindicalista manteve contatos com entidades da polícia militar e confirmou que o movimento será encaminhado em conjunto. "A Justiça vem mantendo uma posição favorável as reivindicações das polícias, como em Pernambuco, onde a greve da categoria foi considerada legal", afirmou.
O governador Geraldo Alckmin concedeu às polícias reajustes diferenciados de outras categorias e que variam de 6% a 10%.
Pela proposta do governo, os operacionais da polícia receberão aumento de 10% sobre o salário-base. No nível médio, o reajuste será de 8%; e no nível superior, acima de major, de 6%. Na Polícia Civil, o menor salário para o quadro operacional passa a ser de R$ 1.000 em cidades com menos de 50 mil habitantes; de R$ 1.050 para cidades entre 50 mil e 200 mil habitantes; de R$ 1.100 para aquelas entre 200 mil e 500 mil habitantes; e de R$ 1.150 para municípios com população superior a 500 mil habitantes.
Para delegados, peritos criminais e médicos do IML e para oficiais PM, o recebimento mínimo foi fixado em R$ 2.500.
A assembléia de entidades das polícias, às 15h, será na sede da Associação de Oficiais da Reserva da PM.
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