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09/07/2001
-
17h48
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta segunda-feira que não acredita na deflagração de uma greve das polícias civil e militar no Estado.
"Eu não acredito em greve, a Polícia de São Paulo é responsável, já deu inúmeras demonstrações de absoluta responsabilidade, sabem que o Governo fez o maior esforço no sentido de melhorar os salários, não é o ideal, mas é o possível. A lei proíbe a greve e acredito que ela não vai acontecer", disse Alckmin após o desfile em comemoração a Revolução Constitucionalista de 32.
Policias civis e militares protestaram durante o desfile no Ibirapuera (zona sul). Portando cartazes e narizes de palhaço, eles reclamaram contra o aumento concedido à categoria pelo governador e pediram aumento de 41% no salário.
"Estas manifestações como as de hoje, de faixas, de pleito, faz parte da democracia. Aliás, os policiais fizeram uma manifestação muito respeitosa, muito tranqüila, nenhum problema. As pessoas têm o direito de defender o que pretendem, mas esse é o limite do Governo. Quem reivindica, não precisa ter limite, mas quem concede tem limite, o limite do orçamento e o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou o governador.
O governador concedeu às polícias reajustes diferenciados de outras categorias do funcionalismo estadual. Os valores variam de 6% a 10%.
Pela proposta do governo, os operacionais da polícia receberão aumento de 10% sobre o salário-base. No nível médio, o reajuste será de 8%; e no nível superior, acima de major, de 6%. Na Polícia Civil, o menor salário para o quadro operacional passa a ser de R$ 1.000 em cidades com menos de 50 mil habitantes; de R$ 1.050 para cidades entre 50 mil e 200 mil habitantes; de R$ 1.100 para aquelas entre 200 mil e 500 mil habitantes; e de R$ 1.150 para municípios com população superior a 500 mil habitantes.
Para delegados, peritos criminais e médicos do IML e para oficiais PM, o recebimento mínimo foi fixado em R$ 2.500.
As polícias civis e militares, pela primeira vez na história, realizam uma reivindicação salarial unificada. Amanhã, está programada uma assembléia entre as entidades das categorias para discutir a deflagração de uma greve contra o aumento.
Alckmin descarta possibilidade de policias fazerem greve em SP
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da Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta segunda-feira que não acredita na deflagração de uma greve das polícias civil e militar no Estado.
"Eu não acredito em greve, a Polícia de São Paulo é responsável, já deu inúmeras demonstrações de absoluta responsabilidade, sabem que o Governo fez o maior esforço no sentido de melhorar os salários, não é o ideal, mas é o possível. A lei proíbe a greve e acredito que ela não vai acontecer", disse Alckmin após o desfile em comemoração a Revolução Constitucionalista de 32.
Policias civis e militares protestaram durante o desfile no Ibirapuera (zona sul). Portando cartazes e narizes de palhaço, eles reclamaram contra o aumento concedido à categoria pelo governador e pediram aumento de 41% no salário.
"Estas manifestações como as de hoje, de faixas, de pleito, faz parte da democracia. Aliás, os policiais fizeram uma manifestação muito respeitosa, muito tranqüila, nenhum problema. As pessoas têm o direito de defender o que pretendem, mas esse é o limite do Governo. Quem reivindica, não precisa ter limite, mas quem concede tem limite, o limite do orçamento e o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou o governador.
O governador concedeu às polícias reajustes diferenciados de outras categorias do funcionalismo estadual. Os valores variam de 6% a 10%.
Pela proposta do governo, os operacionais da polícia receberão aumento de 10% sobre o salário-base. No nível médio, o reajuste será de 8%; e no nível superior, acima de major, de 6%. Na Polícia Civil, o menor salário para o quadro operacional passa a ser de R$ 1.000 em cidades com menos de 50 mil habitantes; de R$ 1.050 para cidades entre 50 mil e 200 mil habitantes; de R$ 1.100 para aquelas entre 200 mil e 500 mil habitantes; e de R$ 1.150 para municípios com população superior a 500 mil habitantes.
Para delegados, peritos criminais e médicos do IML e para oficiais PM, o recebimento mínimo foi fixado em R$ 2.500.
As polícias civis e militares, pela primeira vez na história, realizam uma reivindicação salarial unificada. Amanhã, está programada uma assembléia entre as entidades das categorias para discutir a deflagração de uma greve contra o aumento.
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