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11/07/2001
-
18h09
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
Os delegados da Polícia Civil de Pernambuco reivindicam reajuste salarial médio de 21%, percentual equivalente ao que receberam os policiais militares após a greve deflagrada em 2000.
A categoria não participa da greve dos policiais civis do Estado por melhores salários, mas também não condena o movimento. "Respeitamos essa posição", afirmou o presidente da Associação dos Delegados de Pernambuco, Roberto Bruto.
Na prática, no entanto, poucos deles estão trabalhando. Sem agentes e escrivães, quase todas as delegacias estão fechadas. Na região metropolitana de Recife, apenas 8 das 55 unidades da instituição estão funcionando.
Bruto disse que, no momento, os delegados não pensam em aderir à greve. "Acreditamos que podemos negociar com o governo", afirmou. Ele não descarta, porém, a possibilidade de paralisação. "Não há como dizer o que vai acontecer no futuro."
Já os policiais decidiram manter a paralisação, mesmo com a decretação da ilegalidade do movimento e da multa de R$ 20 mil por dia estabelecida pela Justiça por descumprimento da ordem.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Henrique Leite, a greve só será suspensa se o governo do Estado abrir negociação. Leite disse que se houver pressão, os grevistas vão "radicalizar".
Os serviços essenciais, como o registro de ocorrências envolvendo homicídios, o recolhimento de corpos e a necropsia, estavam sendo realizados.
A Secretaria da Administração informou, por meio de sua assessoria, que o governo vai aguardar o cumprimento da determinação judicial e o retorno ao trabalho dos grevistas para conversar com a categoria.
Antes disso, informou, não vai se pronunciar sobre eventuais punições ou propostas. O Estado alega não dispor de meios para conceder aumento salarial. Os 5.000 policiais civis querem reajuste de 28%.
Delegados de Pernambuco apóiam greve da Polícia Civil
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da Agência Folha, em Recife
Os delegados da Polícia Civil de Pernambuco reivindicam reajuste salarial médio de 21%, percentual equivalente ao que receberam os policiais militares após a greve deflagrada em 2000.
A categoria não participa da greve dos policiais civis do Estado por melhores salários, mas também não condena o movimento. "Respeitamos essa posição", afirmou o presidente da Associação dos Delegados de Pernambuco, Roberto Bruto.
Na prática, no entanto, poucos deles estão trabalhando. Sem agentes e escrivães, quase todas as delegacias estão fechadas. Na região metropolitana de Recife, apenas 8 das 55 unidades da instituição estão funcionando.
Bruto disse que, no momento, os delegados não pensam em aderir à greve. "Acreditamos que podemos negociar com o governo", afirmou. Ele não descarta, porém, a possibilidade de paralisação. "Não há como dizer o que vai acontecer no futuro."
Já os policiais decidiram manter a paralisação, mesmo com a decretação da ilegalidade do movimento e da multa de R$ 20 mil por dia estabelecida pela Justiça por descumprimento da ordem.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Henrique Leite, a greve só será suspensa se o governo do Estado abrir negociação. Leite disse que se houver pressão, os grevistas vão "radicalizar".
Os serviços essenciais, como o registro de ocorrências envolvendo homicídios, o recolhimento de corpos e a necropsia, estavam sendo realizados.
A Secretaria da Administração informou, por meio de sua assessoria, que o governo vai aguardar o cumprimento da determinação judicial e o retorno ao trabalho dos grevistas para conversar com a categoria.
Antes disso, informou, não vai se pronunciar sobre eventuais punições ou propostas. O Estado alega não dispor de meios para conceder aumento salarial. Os 5.000 policiais civis querem reajuste de 28%.
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