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11/07/2001 - 18h24

Sindicato dos bancários fecha agências na BA por falta de segurança

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da Agência Folha, em Salvador

Inconformados com a falta de policiamento em Salvador, gerentes e representantes do Sindicato dos Bancários da Bahia tomaram hoje uma atitude radical: fecharam pelo menos 15 agências antes do horário normal estabelecido pelo Banco Central (15h).

Localizadas no centro de Salvador, as agências foram fechadas no início da tarde. "Não queremos colocar em risco a vida dos funcionários e dos clientes", disse o presidente do sindicato, Álvaro Gomes.

Segundo ele, a decisão de interromper o funcionamento das agências foi tomada depois que os vigilantes bancários também resolveram aderir à paralisação dos policiais civis e militares. "Salvador está entregue ao caos. Nada está funcionando aqui", disse Gomes.

Um colégio estadual localizado no Nordeste de Amaralina, um dos bairros mais violentos de Salvador, também suspendeu as suas aulas ontem.

"Foi a melhor coisa que fizeram. Não dá para ver os nossos filhos assistindo aulas em um bairro violento, sem a presença da polícia", disse a aposentada Ana Maria de Jesus Braga, 52.

A FTE (Faculdade de Tecnologia Empresarial) encaminhou aos seus 2.000 alunos um comunicado informando que, durante a greve, as aulas do turno noturno serão encerradas às 21h45 _normalmente, o término das atividades ocorre às 22h30.

A faculdade também contratou mais seguranças particulares, segundo Alan Hiltner, um dos diretores da instituição.

Além da mobilização em Salvador, a greve dos policiais civis e militares ganhou ontem mais adesões no interior.

"Policiais de Teixeira de Freitas, Medeiros Neto e Eunápolis também entraram em greve", disse o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Bahia, Agnaldo Pinto.

A paralisação da Polícia Civil também afetou todas as 23 delegacias de Salvador.

"Somente as ocorrências mais graves estão sendo registradas. Mesmo assim, não existem delegados e peritos para fazer as investigações", disse o presidente do Sindicato da Polícia Civil da Bahia, Crispiniano Daltro.
 

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