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13/07/2001
-
18h33
Da Agência Folha, em Salvador
A greve dos policiais militares e civis já conseguiu afastar os turistas de Salvador (capital da Bahia). Segundo o presidente da Abav (Associação Brasileira dos Agentes de Viagem) da Bahia, Pedro Galvão, o turismo baiano, principalmente o de Salvador, será prejudicado com a paralisação das duas corporações.
Para Galvão, a greve dos policiais, a crise econômica e a possibilidade de um apagão no Nordeste contribuíram para afastar os turistas da Bahia.
"Em Salvador, o efeito psicológico da greve e da consequente violência urbana trará um prejuízo ainda incalculável para o setor", afirmou o presidente da Abav.
A maioria dos turistas que decidiram permanecer na cidade ficaram nos últimos dias trancados nos hotéis tanto durante o dia como à noite, o que transformou em um caos os serviços hoteleiros.
Sem opção, os turistas tiveram de almoçar e jantar nos próprios hotéis _que não estavam preparados para isso.
Muitos de seus funcionários deixaram de ir ao trabalho, com medo da violência que se alastrou pelas ruas da cidade. A falta de transporte coletivo também colaborou para as faltas nos empregos.
Estressados pela insegurança e pela demora nos serviços dos hotéis _um simples jantar levava cerca de uma hora e meia para ser servido_, alguns turistas decidiram deixar Salvador antes do tempo que haviam previsto.
O uruguaio Juan Alen, 60, é um exemplo da falta de paciência dos turistas. Ele, ao lado da mulher e de outras 33 pessoas, viajou durante cinco dias de ônibus de Montevidéu (capital Uruguai) a Salvador.
"Reunimos os amigos em uma excursão apenas para passar uma semana em Salvador. Chegamos ontem (anteontem) e já estamos indo embora hoje."
Cada passageiro do ônibus desembolsou US$ 800 (cerca de R$ 2.000) pelo pacote. "Vamos agora tentar encontrar outra cidade para nos divertir."
Além dos restaurantes, as piscinas dos hotéis também superlotaram anteontem e ontem.
As seis pessoas da família Miranda, de Belo Horizonte (MG), que estão há cinco dias em Salvador, preferiram ontem a tranquilidade da piscina do hotel em que estão hospedados às chamativas, porém inseguras, praias da capital baiana.
"Estamos sem opção. Gostaríamos de estar numa praia, mas não podemos", disse Mauro Miranda, 47.
Caos e insegurança já afugentam turistas de Salvador
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A greve dos policiais militares e civis já conseguiu afastar os turistas de Salvador (capital da Bahia). Segundo o presidente da Abav (Associação Brasileira dos Agentes de Viagem) da Bahia, Pedro Galvão, o turismo baiano, principalmente o de Salvador, será prejudicado com a paralisação das duas corporações.
Para Galvão, a greve dos policiais, a crise econômica e a possibilidade de um apagão no Nordeste contribuíram para afastar os turistas da Bahia.
"Em Salvador, o efeito psicológico da greve e da consequente violência urbana trará um prejuízo ainda incalculável para o setor", afirmou o presidente da Abav.
A maioria dos turistas que decidiram permanecer na cidade ficaram nos últimos dias trancados nos hotéis tanto durante o dia como à noite, o que transformou em um caos os serviços hoteleiros.
Sem opção, os turistas tiveram de almoçar e jantar nos próprios hotéis _que não estavam preparados para isso.
Muitos de seus funcionários deixaram de ir ao trabalho, com medo da violência que se alastrou pelas ruas da cidade. A falta de transporte coletivo também colaborou para as faltas nos empregos.
Estressados pela insegurança e pela demora nos serviços dos hotéis _um simples jantar levava cerca de uma hora e meia para ser servido_, alguns turistas decidiram deixar Salvador antes do tempo que haviam previsto.
O uruguaio Juan Alen, 60, é um exemplo da falta de paciência dos turistas. Ele, ao lado da mulher e de outras 33 pessoas, viajou durante cinco dias de ônibus de Montevidéu (capital Uruguai) a Salvador.
"Reunimos os amigos em uma excursão apenas para passar uma semana em Salvador. Chegamos ontem (anteontem) e já estamos indo embora hoje."
Cada passageiro do ônibus desembolsou US$ 800 (cerca de R$ 2.000) pelo pacote. "Vamos agora tentar encontrar outra cidade para nos divertir."
Além dos restaurantes, as piscinas dos hotéis também superlotaram anteontem e ontem.
As seis pessoas da família Miranda, de Belo Horizonte (MG), que estão há cinco dias em Salvador, preferiram ontem a tranquilidade da piscina do hotel em que estão hospedados às chamativas, porém inseguras, praias da capital baiana.
"Estamos sem opção. Gostaríamos de estar numa praia, mas não podemos", disse Mauro Miranda, 47.
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