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14/07/2001 - 17h25

Presos rebelados em Feira de Santana (BA) exigem revisão de penas

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ADRIANA CHAVES
da Agência Folha

Cerca de 510 detentos do complexo penal de Feira de Santana continuavam amotinados no começo da tarde de ontem. Os presos, que deram início à rebelião por volta das 17h de sexta-feira, exigiam a revisão das penas e o afastamento de quatro agentes penitenciários. Um dos internos teria sido morto pelos colegas.

Três carcereiros foram feitos reféns. Um deles conseguiu escapar, mas acabou fraturando as duas pernas ao pular o muro da penitenciária e continuava internado em um hospital.

A direção do presídio confirmou ontem a morte do detento Edmilson Nascimento Silva. Ele teria sido morto pelos próprios companheiros. Depois de assassinado, Silva ainda foi queimado.

Outros quatro presos conseguiram escapar, mas foram recapturados. Na cidade, as lojas permaneceram fechadas.

Em Ilhéus, onde aconteceu uma tentativa de fuga em massa no presídio Ariston Carvalho anteontem, a situação era mais tranquila ontem. Dos nove presos que escaparam, três foram recapturados. Não houve registro de feridos.

Os ônibus também voltaram a circular no município, depois de ficarem recolhidos durante toda a noite de sexta-feira. As poucas lojas que abriram as portas contavam com vigias.

Segundo comerciantes, alguns PMs estavam oferecendo serviço de vigilância particular por R$ 4,50 a hora. Em Itabuna, os policiais civis deram início a uma "operação tartaruga".

Juazeiro do Norte

Em Juazeiro do Norte, foram registradas três mortes na última sexta-feira, segundo a Polícia Civil. O caso mais grave aconteceu às 21h, quando o Hospital Regional foi invadido e um paciente foi assassinado.

Uma bala perdida atingiu um pedestre, por volta das 16h, enquanto populares tentavam impedir um assalto no centro da cidade. Cerca de quatro horas depois, uma pessoa foi morta quando tentava roubar uma bicicleta.

Leia mais no especial sobre polícia

 

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