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16/07/2001 - 18h17

Policiais de Alagoas realizam assembléia amanhã e ameaçam greve

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da Agência Folha

Os policiais civis e militares de Alagoas realizam assembléia amanhã para decidir se entram ou não em greve por melhores salários.

As categorias reivindicam piso salarial unificado de R$ 1.200. Hoje, o menor salário na PM é de aproximadamente R$ 380, e na Polícia Civil, R$ 600.

Se não houver acordo com o governo, os policiais vão votar propostas de aquartelamento para os PMs e de paralisação das atividades na Civil, nos moldes do que vem acontecendo na Bahia e em Pernambuco.

"Sem aumento, a greve será inevitável", disse o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Wagner Simas Filho. "O clima é de insatisfação nos quartéis", declarou. A PM tem cerca de 7.500 policiais em Alagoas.

A mesma opinião tem José Carlos Fernandes Neto, presidente do Sindicato dos Policiais Civis, entidade que representa 1.040 profissionais no Estado. "Sem reajuste, só definiremos qual será o nível da paralisação."

Até o final da tarde desta segunda-feira, o governo de Alagoas ainda não tinha uma proposta para apresentar aos policiais. O governador Ronaldo Lessa (PSB) iria se reunir com a cúpula do Estado para definir um percentual.

Em Pernambuco, os policiais civis entram amanhã no 15º dia de greve, sem perspectiva de solução. A Justiça já decretou o movimento ilegal, mas a categoria não aceita retornar ao trabalho sem aumento salarial de 28%.

O governo pernambucano afirma que não dispõe de meios para atender a reivindicação e informa que só reabrirá negociações após o retorno ao trabalho.

Entidades representativas dos policiais militares e civis do Rio Grande do Sul realizam reunião amanhã para encaminhar reivindicações salariais ao governo do Estado. Líderes das categorias, que reúnem 50 mil servidores, dizem haver uma defasagem de cerca de 50% nos salários.

O governo afirma que uma greve no Estado seria "oportunismo'', pois o ganho dos policiais melhorou com a aprovação da elevação do adicional de risco de vida de 160% para 222%. Em breve, o governo encaminhará à Assembléia Legislativa projeto que estabelece que o piso dos servidores públicos será de R$ 300 por 40 horas semanais.

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