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17/07/2001
-
20h30
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo
A Petrobras informou que não vai comentar o relatório conjunto da Marinha e da ANP (Agência Nacional do Petróleo) sobre o acidente da plataforma P-36. Segundo a empresa, o documento ainda será analisado, mas a posição oficial é não se manifestar sobre ele.
Apresentado no dia 23 de junho, o relatório da estatal não apontava nenhum responsável pelo acidente.
Também não indicava erro de projeto, mas fazia uma ressalva: orientava a estatal a não mais utilizar plataformas com tanques de drenagem em suas colunas. A causa principal, porém, foi a mesma apontada nos dois relatórios: a abertura parcial de uma válvula que fazia a ligação entre dois tanques de drenagem.
Localizada no campo de Roncador, a P-36 era a maior plataforma da Petrobras, com capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo. Mas vinha produzindo 86 mil, por não ter ainda alcançado o seu pico. A plataforma custou cerca de US$ 500 milhões.
Afundamento
O relatório da ANP e da Marinha apontou que a decisão de deixar entrar água na coluna da P-36 oposta a que explodiu, para tentar equilibrá-la, foi errada. Essa medida fez com que a plataforma fosse mais rapidamente para o fundo do mar, pois elevou o grau de afundamento.
Para o comandante da Marinha, Hélio Crisóstimo da Silva, simulações feitas pela comissão revelam que, às 8h15 do dia do acidente (15 de março), não havia mais condições de salvar a P-36. Isso por causa da quantidade de água contida em seus flutuadores. A plataforma afundou cinco dias depois.
No relatório da Petrobras, havia a informação de que escotilhas estavam em manutenção, o que permitiu uma maior entrada de água. ANP também registra o fato.
Petrobras diz que não comenta relatório da ANP sobre a P-36
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da Folha de S.Paulo
A Petrobras informou que não vai comentar o relatório conjunto da Marinha e da ANP (Agência Nacional do Petróleo) sobre o acidente da plataforma P-36. Segundo a empresa, o documento ainda será analisado, mas a posição oficial é não se manifestar sobre ele.
Apresentado no dia 23 de junho, o relatório da estatal não apontava nenhum responsável pelo acidente.
Também não indicava erro de projeto, mas fazia uma ressalva: orientava a estatal a não mais utilizar plataformas com tanques de drenagem em suas colunas. A causa principal, porém, foi a mesma apontada nos dois relatórios: a abertura parcial de uma válvula que fazia a ligação entre dois tanques de drenagem.
Localizada no campo de Roncador, a P-36 era a maior plataforma da Petrobras, com capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo. Mas vinha produzindo 86 mil, por não ter ainda alcançado o seu pico. A plataforma custou cerca de US$ 500 milhões.
Afundamento
O relatório da ANP e da Marinha apontou que a decisão de deixar entrar água na coluna da P-36 oposta a que explodiu, para tentar equilibrá-la, foi errada. Essa medida fez com que a plataforma fosse mais rapidamente para o fundo do mar, pois elevou o grau de afundamento.
Para o comandante da Marinha, Hélio Crisóstimo da Silva, simulações feitas pela comissão revelam que, às 8h15 do dia do acidente (15 de março), não havia mais condições de salvar a P-36. Isso por causa da quantidade de água contida em seus flutuadores. A plataforma afundou cinco dias depois.
No relatório da Petrobras, havia a informação de que escotilhas estavam em manutenção, o que permitiu uma maior entrada de água. ANP também registra o fato.
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