Publicidade
Publicidade
18/07/2001
-
03h42
da Agência Folha, em Salvador
Um levantamento parcial realizado pela Federação do Comércio do Estado da Bahia revela que os 13 dias de greve das polícias Civil e Militar já provocaram um prejuízo mínimo de R$ 8 milhões aos comerciantes.
"Desde o início da paralisação, o movimento nas ruas foi reduzido em pelo menos 50%. Mesmo quem tem dinheiro não sai de casa por medo", disse o presidente da entidade, Nélson Dahia.
Ontem, a Federação do Comércio do Estado da Bahia encaminhou ao governador César Borges (PFL) um documento solicitando que o Desenbanco (Banco de Desenvolvimento da Bahia) abra uma linha de crédito especial para financiar os prejuízos.
"Os empresários também estão solicitando do governo maior tolerância fiscal, como adiamento das datas de recolhimento do ICMS e ISS", afirmou Dahia.
Ontem, pelo segundo dia consecutivo, quase todos os estabelecimentos comerciais funcionaram normalmente em Salvador.
Apenas bares e restaurantes na periferia -onde não há policiamento- continuaram fechados.
"Mesmo com o Exército e alguns policiais nas ruas, o movimento está muito fraco. A população está com muito medo, depois das cenas de violência do último final de semana", disse o lojista Eduardo Vieira, 30.
Como nos outros dias da greve, as escolas e universidades suspenderam as aulas noturnas. Por determinação das empresas, os ônibus rodaram somente até as 21h30.
(LF e EDS)
Comércio na Bahia perdeu pelo menos R$ 8 mi com greve de PMs
Publicidade
Um levantamento parcial realizado pela Federação do Comércio do Estado da Bahia revela que os 13 dias de greve das polícias Civil e Militar já provocaram um prejuízo mínimo de R$ 8 milhões aos comerciantes.
"Desde o início da paralisação, o movimento nas ruas foi reduzido em pelo menos 50%. Mesmo quem tem dinheiro não sai de casa por medo", disse o presidente da entidade, Nélson Dahia.
Ontem, a Federação do Comércio do Estado da Bahia encaminhou ao governador César Borges (PFL) um documento solicitando que o Desenbanco (Banco de Desenvolvimento da Bahia) abra uma linha de crédito especial para financiar os prejuízos.
"Os empresários também estão solicitando do governo maior tolerância fiscal, como adiamento das datas de recolhimento do ICMS e ISS", afirmou Dahia.
Ontem, pelo segundo dia consecutivo, quase todos os estabelecimentos comerciais funcionaram normalmente em Salvador.
Apenas bares e restaurantes na periferia -onde não há policiamento- continuaram fechados.
"Mesmo com o Exército e alguns policiais nas ruas, o movimento está muito fraco. A população está com muito medo, depois das cenas de violência do último final de semana", disse o lojista Eduardo Vieira, 30.
Como nos outros dias da greve, as escolas e universidades suspenderam as aulas noturnas. Por determinação das empresas, os ônibus rodaram somente até as 21h30.
(LF e EDS)
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice