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18/07/2001
-
18h32
da Agência Folha
Representantes das associações das polícias Civil e Militar saíram insatisfeitos hoje da reunião com o secretário especial de Gestão do Pará, Sérgio Leão, marcada para discutir o reajuste salarial das categorias. Leão ofereceu 16% de reajuste, a partir de agosto, sobre os salários e gratificações dos policiais militares, mas não apresentou proposta para a Polícia Civil. As duas categorias reivindicam reajustes salariais que variam de 18% a 55%.
"O governo não tem o mínimo respeito", disse a presidente da Associação de Parentes de Policiais Militares, Maria Carolina Costa da Silva.
A opinião é compartilhada pelo presidente da Associação de Delegados do Pará, Raimundo Benassuli. "O clima não está nada bom."
Os policiais marcaram uma assembléia para a próxima quarta-feira para discutir se entram ou não em greve.
Atualmente, trabalham no Pará 2.600 policiais civis e 15 mil policiais militares. Os menores salários são R$ 504 para um PM e R$ 770 para um policial civil. Em Goiás, policiais militares realizam assembléia no final da tarde de hoje para decidir se entram em greve. A categoria e o governo não chegaram a um acordo sobre o pagamento do reajuste de 30% (já estipulado por decisão judicial).
O governo aceita pagar o aumento em três vezes a partir de janeiro. Um soldado ganha hoje, no mínimo, R$ 600.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Gilberto Cândido Lima, quer que o reajuste passe a valer a partir do próximo mês.
Apesar de ganhar em todas as instâncias da Justiça o direito a 54,4% de reajuste, os policiais só tiveram a incorporação de 24,4% aos vencimentos, em 1998.
Policiais não aprovam reajuste oferecido pelo governo no Pará
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Representantes das associações das polícias Civil e Militar saíram insatisfeitos hoje da reunião com o secretário especial de Gestão do Pará, Sérgio Leão, marcada para discutir o reajuste salarial das categorias. Leão ofereceu 16% de reajuste, a partir de agosto, sobre os salários e gratificações dos policiais militares, mas não apresentou proposta para a Polícia Civil. As duas categorias reivindicam reajustes salariais que variam de 18% a 55%.
"O governo não tem o mínimo respeito", disse a presidente da Associação de Parentes de Policiais Militares, Maria Carolina Costa da Silva.
A opinião é compartilhada pelo presidente da Associação de Delegados do Pará, Raimundo Benassuli. "O clima não está nada bom."
Os policiais marcaram uma assembléia para a próxima quarta-feira para discutir se entram ou não em greve.
Atualmente, trabalham no Pará 2.600 policiais civis e 15 mil policiais militares. Os menores salários são R$ 504 para um PM e R$ 770 para um policial civil. Em Goiás, policiais militares realizam assembléia no final da tarde de hoje para decidir se entram em greve. A categoria e o governo não chegaram a um acordo sobre o pagamento do reajuste de 30% (já estipulado por decisão judicial).
O governo aceita pagar o aumento em três vezes a partir de janeiro. Um soldado ganha hoje, no mínimo, R$ 600.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Gilberto Cândido Lima, quer que o reajuste passe a valer a partir do próximo mês.
Apesar de ganhar em todas as instâncias da Justiça o direito a 54,4% de reajuste, os policiais só tiveram a incorporação de 24,4% aos vencimentos, em 1998.
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