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19/07/2001
-
04h16
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Polícia Militar do Rio expulsou, de janeiro a junho, 66 policiais, envolvidos em algum tipo de crime no Estado. No ano passado, foram 99 expulsões.
Segundo a Corregedoria da PM, 10% dos 34 mil policiais sofreram alguma punição neste ano. Foram 676 prisões, 2.890 detenções, 70 inquéritos e 47 sindicâncias. Os delitos vão de atrasos à prática de crimes, segundo o comandante da PM, coronel Wilton Ribeiro.
Apesar do aumento de denúncias contra PMs nos últimos dias, Ribeiro não acredita que a prática de crimes entre seus homens tenha aumentado. "A PM tem 34 mil homens para administrar e, obviamente, há desvios internos. Eles [delitos" sempre existiram e continuam existindo hoje".
Mas, para ele, têm sido aplicadas mais punições. "Todas as ferramentas de que dispomos para evitar esse envolvimento com o crime estão sendo aplicadas".
Para o corregedor da PM, coronel Romeu Oliveira, o aumento se deve à mobilização da sociedade. "Muita gente tinha medo ou então achava que as denúncias não iam dar em nada, e, ultimamente, esse quadro tem mudado".
A última suspeita ocorreu na segunda à noite, quando o motorista de van Marcos Vinícius teria sido assassinado pelos soldados do 18º Batalhão Waldemir Gomes Júnior, Sandro Alves das Chagas e Cristano dos Santos Durães.
Eles teriam tentado extorquir dinheiro de Marcos e de Marcelo Coelho da Luz. Como eles não tinham dinheiro, os PMs os teriam algemado e atirado neles ao lado de um rio. Luz sobreviveu porque nadou, preso ao corpo do amigo.
Polícia Militar expulsa 66 no 1º semestre
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A Polícia Militar do Rio expulsou, de janeiro a junho, 66 policiais, envolvidos em algum tipo de crime no Estado. No ano passado, foram 99 expulsões.
Segundo a Corregedoria da PM, 10% dos 34 mil policiais sofreram alguma punição neste ano. Foram 676 prisões, 2.890 detenções, 70 inquéritos e 47 sindicâncias. Os delitos vão de atrasos à prática de crimes, segundo o comandante da PM, coronel Wilton Ribeiro.
Apesar do aumento de denúncias contra PMs nos últimos dias, Ribeiro não acredita que a prática de crimes entre seus homens tenha aumentado. "A PM tem 34 mil homens para administrar e, obviamente, há desvios internos. Eles [delitos" sempre existiram e continuam existindo hoje".
Mas, para ele, têm sido aplicadas mais punições. "Todas as ferramentas de que dispomos para evitar esse envolvimento com o crime estão sendo aplicadas".
Para o corregedor da PM, coronel Romeu Oliveira, o aumento se deve à mobilização da sociedade. "Muita gente tinha medo ou então achava que as denúncias não iam dar em nada, e, ultimamente, esse quadro tem mudado".
A última suspeita ocorreu na segunda à noite, quando o motorista de van Marcos Vinícius teria sido assassinado pelos soldados do 18º Batalhão Waldemir Gomes Júnior, Sandro Alves das Chagas e Cristano dos Santos Durães.
Eles teriam tentado extorquir dinheiro de Marcos e de Marcelo Coelho da Luz. Como eles não tinham dinheiro, os PMs os teriam algemado e atirado neles ao lado de um rio. Luz sobreviveu porque nadou, preso ao corpo do amigo.
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