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19/07/2001
-
14h08
MILENA BUOSI
da Folha Online
Entidades que representam policiais civis e militares em Alagoas começam a dar sinais de divisão. Segundo a Associação de Cabos e Soldados, os oficiais da PM "furaram o movimento" ao apresentar ao governo uma proposta de 40% de reajuste, sendo 10% agora e 3% mensais a partir de janeiro.
A medida não é aceita por cabos e soldados que, assim como policiais civis, querem piso salarial de R$ 1.200. Hoje o piso é de R$ 380 para a PM e de R$ 600 para a Polícia Civil.
A proposta oferecida pelo governo é de 5% para oficiais, 10% para sargentos e 20% para cabos e soldados. Para os policiais civis, a proposta é de 10,68%.
Os policiais, em greve há dois dias, aguardam que o governo apresente nova proposta salarial após reunião do Conselho de Segurança e da equipe econômica, marcada para às 15h. Na reunião deverá ser avaliada a proposta dos oficias, já rejeitada por cabos e soldados.
Não há previsão de passeatas. Ontem, policiais percorreram as ruas de Maceió com carros de som e realizaram manifestação em frente ao Palácio do Governo.
Policiais militares permanecem aquartelados, enquanto policiais civis vão às delegacias, mas não trabalham. Apesar da paralisação, o comando da PM informou que não houve aumento da violência nesta madrugada no Estado.
Segundo a PM, ocorreram apenas um furto em uma banca de verduras e um assalto em uma mercearia em Maceió entre a tarde de ontem e a manhã de hoje.
"Não ocorreram atos de vandalismo por causa do movimento. Os índices de violência permanecem normais", disse o capitão Bernardo José Silva, do comando da PM. "A própria população está se cuidando. Os postos de gasolina, por exemplo, fecharam ontem às 20h."
Policiais de Alagoas começam a dar sinal de divisão no movimento
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da Folha Online
Entidades que representam policiais civis e militares em Alagoas começam a dar sinais de divisão. Segundo a Associação de Cabos e Soldados, os oficiais da PM "furaram o movimento" ao apresentar ao governo uma proposta de 40% de reajuste, sendo 10% agora e 3% mensais a partir de janeiro.
A medida não é aceita por cabos e soldados que, assim como policiais civis, querem piso salarial de R$ 1.200. Hoje o piso é de R$ 380 para a PM e de R$ 600 para a Polícia Civil.
A proposta oferecida pelo governo é de 5% para oficiais, 10% para sargentos e 20% para cabos e soldados. Para os policiais civis, a proposta é de 10,68%.
Os policiais, em greve há dois dias, aguardam que o governo apresente nova proposta salarial após reunião do Conselho de Segurança e da equipe econômica, marcada para às 15h. Na reunião deverá ser avaliada a proposta dos oficias, já rejeitada por cabos e soldados.
Não há previsão de passeatas. Ontem, policiais percorreram as ruas de Maceió com carros de som e realizaram manifestação em frente ao Palácio do Governo.
Policiais militares permanecem aquartelados, enquanto policiais civis vão às delegacias, mas não trabalham. Apesar da paralisação, o comando da PM informou que não houve aumento da violência nesta madrugada no Estado.
Segundo a PM, ocorreram apenas um furto em uma banca de verduras e um assalto em uma mercearia em Maceió entre a tarde de ontem e a manhã de hoje.
"Não ocorreram atos de vandalismo por causa do movimento. Os índices de violência permanecem normais", disse o capitão Bernardo José Silva, do comando da PM. "A própria população está se cuidando. Os postos de gasolina, por exemplo, fecharam ontem às 20h."
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