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19/07/2001
-
19h20
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O movimento de mulheres de PMs em frente aos quartéis de Curitiba engrossou ontem, um dia depois de o governo do Estado anunciar propostas de melhorias salariais para os maridos. Elas rechaçaram as compensações anunciadas e prometem para este sábado a adesão dos PMs aos protestos. Greve de fome também seria outra alternativa para pressionar o governo.
O comandante geral da PM, coronel Gilberto Foltran, disse hoje que as negociações estão suspensas. O grupo de mulheres foi reforçado por representantes de outras cidades, caso de Londrina e Maringá, que haviam ficado de fora da manifestação.
Na madrugada, soldados encapuzados voltaram a fazer a "segurança" das manifestantes. Dessa vez, o número de encapuzados teria subido para 30 policiais. No dia anterior, 20 homens colaboraram no protesto.
Ontem, o governador Jaime Lerner anunciou a criação de uma compensação de R$ 100 por horas extras prestadas. O valor seria para patentes de soldados a tenentes.
O Estado também autorizou uma gratificação que varia de 60% a 130% sobre o soldo de PMs destacados para a segurança do sistema penitenciário. "Esse é o nosso limite", afirmou Lerner. "Mais seria atentar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal."
"O governador é um cara-de-pau", reagiu a manifestante Roseli Maia. "Eu votei nele, mas me envergonho disso", afirmou, rechaçando a proposta.
As mulheres de PMs querem 38% de gratificação especial aos maridos. Um soldado destacado para a segurança de rua ganha cerca de R$ 730 por mês.
Movimento de mulheres de PMs "engrossa" nos quartéis de Curitiba
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da Agência Folha, em Curitiba
O movimento de mulheres de PMs em frente aos quartéis de Curitiba engrossou ontem, um dia depois de o governo do Estado anunciar propostas de melhorias salariais para os maridos. Elas rechaçaram as compensações anunciadas e prometem para este sábado a adesão dos PMs aos protestos. Greve de fome também seria outra alternativa para pressionar o governo.
O comandante geral da PM, coronel Gilberto Foltran, disse hoje que as negociações estão suspensas. O grupo de mulheres foi reforçado por representantes de outras cidades, caso de Londrina e Maringá, que haviam ficado de fora da manifestação.
Na madrugada, soldados encapuzados voltaram a fazer a "segurança" das manifestantes. Dessa vez, o número de encapuzados teria subido para 30 policiais. No dia anterior, 20 homens colaboraram no protesto.
Ontem, o governador Jaime Lerner anunciou a criação de uma compensação de R$ 100 por horas extras prestadas. O valor seria para patentes de soldados a tenentes.
O Estado também autorizou uma gratificação que varia de 60% a 130% sobre o soldo de PMs destacados para a segurança do sistema penitenciário. "Esse é o nosso limite", afirmou Lerner. "Mais seria atentar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal."
"O governador é um cara-de-pau", reagiu a manifestante Roseli Maia. "Eu votei nele, mas me envergonho disso", afirmou, rechaçando a proposta.
As mulheres de PMs querem 38% de gratificação especial aos maridos. Um soldado destacado para a segurança de rua ganha cerca de R$ 730 por mês.
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