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23/07/2001
-
22h18
da Folha de S.Paulo
Policiais militares de São Paulo recusaram-se nesta segunda-feira a participar de uma audiência com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, para discutir reajuste salarial e confirmaram para hoje manifestações em várias cidades do Estado.
Segundo o cabo José Luiz de Lira, vice-presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, a reunião foi recusada por dois motivos: por ser uma tentativa de rachar o movimento unificado _o encontro não teria a presença de policiais civis_ e porque o secretário não tem mais credibilidade junto às entidades.
"Já estivemos com o Petrelluzzi, não vai resolver nada falar com ele", disse Lira. As entidades de PMs resolveram recusar a reunião com o secretário em assembléia ontem, em conjunto com representantes de policiais civis.
"Eles querem nos dividir, mas estamos cada vez mais unidos", disse João Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia de São Paulo.
A categoria, que reivindica 41,04% de reajuste, só aceita se reunir com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que anunciou aumento de 6% a 10%.
Apesar da abertura de negociação, o governo não conseguiu evitar as manifestações de amanhã. A maior deve ocorrer na capital, às 15h, quando as entidades e mulheres de PMs devem se reunir no largo São Francisco (centro de São Paulo).
Com faixas, cartazes, nariz de palhaço e apitos, os manifestantes vão percorrer ruas do centro. As entidades também vão distribuir certificados de "persona non grata" para o secretário Petrelluzzi.
O comandante-geral da PM, coronel Rui Cesar Melo, que tentou marcar a reunião dos policiais com Petrelluzzi, afirmou que as entidades "não vão poder reclamar que o governo não abriu um canal de negociação".
Melo disse que essa atitude dificulta ainda mais a negociação. "Particularmente, eu acho impossível [reunião com Alckmin]. O governador não vai deixar o secretário à parte."
O coronel classificou como "atitude de mau gosto" a distribuição de certificados de "persona non grata". "Não ajuda em nada a negociação salarial."
Clique aqui para ler mais sobre a crise na polícia
PMs de São Paulo rejeitam reunião com Petrelluzzi
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Policiais militares de São Paulo recusaram-se nesta segunda-feira a participar de uma audiência com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, para discutir reajuste salarial e confirmaram para hoje manifestações em várias cidades do Estado.
Segundo o cabo José Luiz de Lira, vice-presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, a reunião foi recusada por dois motivos: por ser uma tentativa de rachar o movimento unificado _o encontro não teria a presença de policiais civis_ e porque o secretário não tem mais credibilidade junto às entidades.
"Já estivemos com o Petrelluzzi, não vai resolver nada falar com ele", disse Lira. As entidades de PMs resolveram recusar a reunião com o secretário em assembléia ontem, em conjunto com representantes de policiais civis.
"Eles querem nos dividir, mas estamos cada vez mais unidos", disse João Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia de São Paulo.
A categoria, que reivindica 41,04% de reajuste, só aceita se reunir com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que anunciou aumento de 6% a 10%.
Apesar da abertura de negociação, o governo não conseguiu evitar as manifestações de amanhã. A maior deve ocorrer na capital, às 15h, quando as entidades e mulheres de PMs devem se reunir no largo São Francisco (centro de São Paulo).
Com faixas, cartazes, nariz de palhaço e apitos, os manifestantes vão percorrer ruas do centro. As entidades também vão distribuir certificados de "persona non grata" para o secretário Petrelluzzi.
O comandante-geral da PM, coronel Rui Cesar Melo, que tentou marcar a reunião dos policiais com Petrelluzzi, afirmou que as entidades "não vão poder reclamar que o governo não abriu um canal de negociação".
Melo disse que essa atitude dificulta ainda mais a negociação. "Particularmente, eu acho impossível [reunião com Alckmin]. O governador não vai deixar o secretário à parte."
O coronel classificou como "atitude de mau gosto" a distribuição de certificados de "persona non grata". "Não ajuda em nada a negociação salarial."
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