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26/07/2001 - 04h10

Soldados discutem paralisação nacional

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da Folha de S.Paulo

Associações de cabos e soldados de todo o país vão se reunir na segunda semana de agosto para discutir uma paralisação nacional da categoria.

O presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, Wilson Morais, disse ontem que a data e o local do encontro das entidades -Brasília, Belo Horizonte ou Vitória - vão ser definidos na próxima semana.

Morais disse que resolveu marcar a reunião depois da "insistência" de 12 associações. Entre elas, a de Mato Grosso, a do Espírito Santo e a de Brasília. A entidade nacional tem representantes em 26 Estados e no Distrito Federal.

"É minha obrigação colocar o assunto em discussão. Mas eu sou contra uma paralisação nacional", afirmou Morais.

Segundo ele, é pequena a possibilidade de uma paralisação atingir todo o país. Mas pode ocorrer uma greve conjunta em alguns Estados nos quais a situação é mais tensa.

"Se ocorrer, o Exército não vai ter homens suficientes para fazer o policiamento em todos os locais", disse Morais.

Morais disse que não vai liderar uma paralisação em São Paulo, mesmo se a maioria das entidades decidir pela greve nacional.

"Cada Estado que faça a sua greve. Quem tem de saber o que é bom para os PMs de São Paulo sou eu", afirmou.

No começo de 2000, uma reunião das associações de cabos e soldados discutiu uma paralisação nacional, mas a proposta foi rejeitada em uma votação apertada: 10 contra 8. "E, naquela época, não havia todo esse sentimento pela greve no país", afirmou.

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