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01/08/2001
-
04h18
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em jantar com congressistas aliados, o presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou preocupação com as greves de policiais e pediu urgência na votação de projetos que modificam o sistema de segurança pública.
O governo irá propor, segundo FHC, a criação da guarda nacional e a unificação das polícias Civil e Militar. O presidente disse aos aliados que o governo vai reunir projetos em tramitação e sugestões dos governadores para fazer uma proposta única modificando a segurança pública.
A definição da proposta será feita pelo ministro Aloysio Nunes Ferreira (Secretaria Geral), cotado para assumir o Ministério da Justiça com a eventual transferência do titular José Gregori à embaixada brasileira em Portugal.
"O presidente acha que ou todos nos juntamos ou [o país] pode virar um caldeirão", afirmou o presidente interino do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), que participou do jantar, anteontem à noite, no Palácio da Alvorada.
No jantar, FHC deixou claro que vai propor a criação da guarda nacional, que terá membros das Forças Armadas, para agir em caso de greve de policiais e a unificação das polícias Civil e Militar, que teria apoio dos governadores, segundo teria dito o presidente.
Segundo políticos presentes no jantar, FHC disse que, dos problemas que o país vive, o mais grave é o de segurança, e que a competência para tratar de segurança pública é dos Estados, mas que "o governo federal não pode ficar alheio à insegurança" social.
FHC também pediu que os aliados votem com urgência a regulamentação do direito de greve de servidores públicos para definir a participação de policiais civis nos movimentos, criticou a realização de greve por policiais militares e se mostrou preocupado com o crescimento de suas associações.
Na reunião, FHC voltou a afirmar que a questão salarial não é a principal razão para as greves de PMs, e disse que está havendo uma "ideologização" dos movimentos de reivindicação.
O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), defendeu um programa habitacional especial a policiais: Estados cederiam o terreno e a Caixa Econômica Federal financiaria a construção das casas. "O governo não pode dar aumento salarial aos policiais nos Estados, mas pode melhorar a condição de vida deles".
O tucano argumentou que muitos policiais moram nos mesmos bairros de criminosos, o que acaba expondo seus familiares e inibindo a ação policial.
FHC pede votação urgente de projetos para segurança
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Em jantar com congressistas aliados, o presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou preocupação com as greves de policiais e pediu urgência na votação de projetos que modificam o sistema de segurança pública.
O governo irá propor, segundo FHC, a criação da guarda nacional e a unificação das polícias Civil e Militar. O presidente disse aos aliados que o governo vai reunir projetos em tramitação e sugestões dos governadores para fazer uma proposta única modificando a segurança pública.
A definição da proposta será feita pelo ministro Aloysio Nunes Ferreira (Secretaria Geral), cotado para assumir o Ministério da Justiça com a eventual transferência do titular José Gregori à embaixada brasileira em Portugal.
"O presidente acha que ou todos nos juntamos ou [o país] pode virar um caldeirão", afirmou o presidente interino do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), que participou do jantar, anteontem à noite, no Palácio da Alvorada.
No jantar, FHC deixou claro que vai propor a criação da guarda nacional, que terá membros das Forças Armadas, para agir em caso de greve de policiais e a unificação das polícias Civil e Militar, que teria apoio dos governadores, segundo teria dito o presidente.
Segundo políticos presentes no jantar, FHC disse que, dos problemas que o país vive, o mais grave é o de segurança, e que a competência para tratar de segurança pública é dos Estados, mas que "o governo federal não pode ficar alheio à insegurança" social.
FHC também pediu que os aliados votem com urgência a regulamentação do direito de greve de servidores públicos para definir a participação de policiais civis nos movimentos, criticou a realização de greve por policiais militares e se mostrou preocupado com o crescimento de suas associações.
Na reunião, FHC voltou a afirmar que a questão salarial não é a principal razão para as greves de PMs, e disse que está havendo uma "ideologização" dos movimentos de reivindicação.
O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), defendeu um programa habitacional especial a policiais: Estados cederiam o terreno e a Caixa Econômica Federal financiaria a construção das casas. "O governo não pode dar aumento salarial aos policiais nos Estados, mas pode melhorar a condição de vida deles".
O tucano argumentou que muitos policiais moram nos mesmos bairros de criminosos, o que acaba expondo seus familiares e inibindo a ação policial.
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