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08/08/2001 - 05h42

SP aumenta a proposta para policiais

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da Folha de S. Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) aumentou ontem a proposta de aumento para os policiais paulistas. Serão mais 7% em abril de 2002, além dos 6% a 10% concedidos a partir deste mês.

O índice não agradou às 41 entidades de policiais civis e militares que estiveram na reunião com Alckmin. Parte delas ameaça retomar manifestações contra o governo. Alguns policiais colocaram nariz de palhaço após o encontro.

"Dá a impressão de que o governo quer empurrar o policial para a corrupção, levando-o a roubar", disse João Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia de São Paulo. Os policiais queriam reposição de 41,04%, mas aceitavam parcelar o índice até abril.

Alckmin anunciou a liberação de linhas de financiamento para a construção e reforma de casas com juros menores, R$ 15,5 milhões para obras no Hospital da PM, cestas de remédios com 41 itens e uma linha de financiamento para policiais endividados.

Segundo Alckmin, os novos pisos dos soldados da PM (de R$ 1.000 a R$ 1.150, dependendo do número de habitantes da cidade) também vão ter um acréscimo de R$ 50 a partir de abril de 2002.

No total, o governo atendeu 12 itens da pauta dos policiais. Alckmin calcula que o reajuste médio da categoria fique em 18,5%, incluindo índices de reposição e aumento de pisos salariais para soldados, oficiais da PM e delegados em início de carreira. Alckmin disse que não fará nova proposta.

O presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, deputado estadual Wilson Morais (PSDB), aprovou os chamados "benefícios indiretos", mas não concordou com o reajuste.

Outros representantes pretendem fazer uma reunião hoje, para retomar as manifestações e tentar marcar uma assembléia geral de policiais civis para decidir uma possível paralisação no Estado.

Pernambuco
Cerca de 500 policiais civis de Pernambuco, em greve há 37 dias, participaram ontem de uma passeata em Recife. Foi o primeiro protesto após o governo ter anunciado punições aos que não retornassem ao trabalho.

Os grevistas andaram da sede da Polícia Civil até o marco zero de Recife. Eles reivindicaram a reabertura das negociações. Os grevistas pedem 28% de reajuste e o governo oferece 10%. Eles dizem que não vão recuar e que não temem uma possível prisão.

No Pará, a segunda reunião entre policiais civis em greve e governo acabou sem acordo. A greve já dura 13 dias. No Rio Grande do Norte, a greve dos policiais civis vai para o nono dia.
 

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