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21/08/2001
-
18h10
da Folha de S.Paulo, no Rio
O general Alberto Cardoso, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, concordou nesta terça-feira com as declarações feitas pelo chefe da PM do Rio, coronel Wilton Ribeiro, de que para combater o narcotráfico "é preciso que as pessoas fumem menos, cheirem menos e se injetem menos".
Para o general, o narcotráfico funciona como o mercado, com as leis da oferta e da demanda. "A oferta aparece se há demanda, então ele tem razão nesse sentido. Quando ele diz isso, ele está dizendo que é preciso reduzir a demanda. É um fato."
No entanto, o general é contra a prisão de consumidores de drogas. Segundo Cardoso, a redução do consumo de drogas passa principalmente pela educação.
Ele defende que os consumidores recebam tratamento diferenciado do de um criminoso comum. Como exemplo, citou uma pena especial que está sendo aplicada em dependentes químicos de Miami. "A dependência é doença e tem de ser tratada como doença", acredita Cardoso.
Quanto às críticas à atuação da Polícia Federal no combate ao narcotráfico, feitas pelo secretário de Segurança do Rio, Josias Quintal, o general Alberto Cardoso preferiu não rebater. "Eu não tenho conhecimento dessas críticas dessa maneira. Eu tenho observado uma cobrança do nível federal para que ele não deixe entrar drogas no país, não deixe entrar as armas, e isso é um esforço grande que vem sendo feito via Polícia Federal, que vem cumprindo muito bem o seu trabalho", disse.
No entanto, o general reconheceu que há falhas. "Não há bloqueio perfeito, alguma coisa entra no país, em maior ou menor quantidade, mas entra. Eu respeito, qualquer crítica eu respeito, mas não se trata de definir esse ou aquele culpado."
General Cardoso diz que tráfico de drogas segue "leis de mercado"
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O general Alberto Cardoso, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, concordou nesta terça-feira com as declarações feitas pelo chefe da PM do Rio, coronel Wilton Ribeiro, de que para combater o narcotráfico "é preciso que as pessoas fumem menos, cheirem menos e se injetem menos".
Para o general, o narcotráfico funciona como o mercado, com as leis da oferta e da demanda. "A oferta aparece se há demanda, então ele tem razão nesse sentido. Quando ele diz isso, ele está dizendo que é preciso reduzir a demanda. É um fato."
No entanto, o general é contra a prisão de consumidores de drogas. Segundo Cardoso, a redução do consumo de drogas passa principalmente pela educação.
Ele defende que os consumidores recebam tratamento diferenciado do de um criminoso comum. Como exemplo, citou uma pena especial que está sendo aplicada em dependentes químicos de Miami. "A dependência é doença e tem de ser tratada como doença", acredita Cardoso.
Quanto às críticas à atuação da Polícia Federal no combate ao narcotráfico, feitas pelo secretário de Segurança do Rio, Josias Quintal, o general Alberto Cardoso preferiu não rebater. "Eu não tenho conhecimento dessas críticas dessa maneira. Eu tenho observado uma cobrança do nível federal para que ele não deixe entrar drogas no país, não deixe entrar as armas, e isso é um esforço grande que vem sendo feito via Polícia Federal, que vem cumprindo muito bem o seu trabalho", disse.
No entanto, o general reconheceu que há falhas. "Não há bloqueio perfeito, alguma coisa entra no país, em maior ou menor quantidade, mas entra. Eu respeito, qualquer crítica eu respeito, mas não se trata de definir esse ou aquele culpado."
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