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Não há museu 100% seguro, diz presidente do Masp
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da Folha Online
Em entrevista à Folha (exclusivo para assinantes do jornal e do UOL) publicada na edição deste sábado, o presidente do Masp (Museu de Arte de São Paulo), Júlio Neves, afirma que a instituição vai reestruturar o sistema de segurança.
"Não existe no mundo nenhum sistema que tenha 100% de garantia", afirmou Neves à reportagem.
À frente da instituição desde 1994, Neves, um arquiteto de 75 anos, disse ter dormido apenas duas horas desde que soube do furto,
Na entrevista, o presidente do museu admite que não há equipamentos de segurança no prédio e que os alarmes são os "radinhos" dos vigias.
"A segurança do museu prefere fazer ronda com o pessoal e através de rádio. Agora, nós vamos rever todos os sistemas", disse o presidente do Masp.
Uma das portas do museu, na escada lateral, é fechada com cadeados, segundo a reportagem. "Sempre foi assim. Há 40 anos que era a mesma coisa. É claro que depois de acontecer uma coisa dessa, vamos rever tudo. Foi uma enorme surpresa e um grande aborrecimento. Nós não queremos culpar ninguém. Não adianta dizer: "O governo não fez isso ou não ajudou". Não estamos fugindo da responsabilidade. Estamos tentando fazer uma agenda positiva. Tomamos todas as providências para que isso [as telas] não saia do país e para que seja encontrado. Em seguida, vamos ver o que pode ser melhorado", disse Neves à reportagem.
Segundo o presidente do museu, uma comissão foi implantada para averiguar todas as necessidades de segurança do museu. Ele afirmou à reportagem que pretende deixar a presidência do Masp.
"Tenho maior interesse em sair da presidência, mas não pretendo deixar de colaborar".
Ontem (21), ele esteve com o governador José Serra e o ministro da Cultura, Gilberto Gil, durante assinatura de convênio entre o Estado e a União.
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