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30/08/2001
-
09h33
FABIANE LEITE
da Folha de S. Paulo
Evangélico da Assembléia de Deus, o motorista Antonio Sebastião Pinto -pai de Fernando e Esdras, acusados de sequestrar Patrícia Abravanel- acha que a "frustração" fez seus filhos procurarem o crime.
Fernando e Esdras trabalharam em supermercados, mas estavam desempregados e viviam de bicos. "Unha e carne", conforme o pai, moravam em uma casa simples a cerca de 500 metros da sua, um sobrado de R$ 70 mil.
Nos fundos da casa dos irmãos vivia Marcelo Batista dos Santos, 27, detido pelo crime.
Fernando completou o curso colegial e chegou a fazer pré-vestibular para direito, mas desistiu porque não tinha dinheiro.
"Doeu. Eles ficam vendo tanta corrupção no Brasil, tanto homem famoso ficando rico da noite para o dia, que começam a pôr coisas na cabeça."
Segundo o pai, os filhos não seguiam mais a religião, mas ele acha que o fato de Patrícia ser evangélica pode ter influenciado na libertação da refém.
De acordo com Antonio, em nenhum momento a família desconfiou de que os irmãos pudessem estar envolvidos no crime.
Segundo Antonio, os dois irmãos estiveram em sua casa por volta das 5h de anteontem para tomar café. Disse que pensou que os filhos voltavam de "uma farra".
No dia anterior, tinha emprestado seu carro, um Gol, aos dois. A polícia afirma que o veículo foi usado para o recebimento do resgate. O pai nega que soubesse que o carro seria usado para este fim.
De acordo com Antonio, os dois filhos já não moram com ele há cinco anos. Nunca teriam "criado problemas" em casa ou na rua.
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Evangélico da Assembléia de Deus, o motorista Antonio Sebastião Pinto -pai de Fernando e Esdras, acusados de sequestrar Patrícia Abravanel- acha que a "frustração" fez seus filhos procurarem o crime.
Fernando e Esdras trabalharam em supermercados, mas estavam desempregados e viviam de bicos. "Unha e carne", conforme o pai, moravam em uma casa simples a cerca de 500 metros da sua, um sobrado de R$ 70 mil.
Nos fundos da casa dos irmãos vivia Marcelo Batista dos Santos, 27, detido pelo crime.
Fernando completou o curso colegial e chegou a fazer pré-vestibular para direito, mas desistiu porque não tinha dinheiro.
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Segundo o pai, os filhos não seguiam mais a religião, mas ele acha que o fato de Patrícia ser evangélica pode ter influenciado na libertação da refém.
De acordo com Antonio, em nenhum momento a família desconfiou de que os irmãos pudessem estar envolvidos no crime.
Segundo Antonio, os dois irmãos estiveram em sua casa por volta das 5h de anteontem para tomar café. Disse que pensou que os filhos voltavam de "uma farra".
No dia anterior, tinha emprestado seu carro, um Gol, aos dois. A polícia afirma que o veículo foi usado para o recebimento do resgate. O pai nega que soubesse que o carro seria usado para este fim.
De acordo com Antonio, os dois filhos já não moram com ele há cinco anos. Nunca teriam "criado problemas" em casa ou na rua.
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