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30/08/2001 - 15h15

Ministro elogia atuação de Alckmin em desfecho de sequestro

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RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Justiça, José Gregori, soube do desfecho do sequestro do empresário Silvio Santos no momento em que concedia uma entrevista, em Brasília. Gregori disse que "já esperava esse final" para o caso e teve a segurança disso cerca de cinco minutos antes, quando conversou, por telefone, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

"Ele [Alckmin] não me disse que chegaria ao ponto de intervir diretamente. Mas deu a entender que todas as providências para a libertação estavam sendo tomadas", disse o ministro.

Gregori elogiou abertamente a atitude de Alckmin, que negociou diretamente com o sequestrador Fernando Dutra Pinto.

"O governador Alckmin teve uma atitude de coragem, determinação e bravura ao acompanhar pessoalmente as negociações. Ele enfrentou um bandido armado", afirmou Gregori.

Questionado se a interferência do governador pode abrir um precedente perigoso para futuros casos desse tipo, Gregori respondeu que "sempre teve a impressão de que houve firmeza, serenidade e que não se acrescentou mais tragédia a uma tragédia que vitimou policiais em pleno cumprimento do dever".

Gregori considerou o caso uma tragédia que nunca deveria ter acontecido desde o começo. "É um crime hediondo inadmissível. O desfecho mostra a perícia da polícia de São Paulo, o destemor do governador e a colaboração da mídia."

O ministro também comentou, com irritação, críticas de congressistas e do governador do Rio, Anthony Garotinho (PSB), à demora nas ações para o combate do tráfego de armas, que devem ser implementadas pela Polícia Federal.

"Eu pediria que vocês perguntassem a esses críticos se eles são a favor ou contra o projeto de lei que proíbe a comercialização de armas, porque falar do gogó para fora é muito fácil. Precisa ver qual é a coerência desses críticos em relação às medidas concretas que o governo federal quer tomar e o Congresso não deixa", disse Gregori referindo-se ao projeto de lei, enviado pelo governo ao Congresso, que proíbe o comércio de armas e está engavetado há mais de um ano.


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