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31/08/2001 - 04h01

Delegado-geral da Polícia Civil defende policiais

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da Folha de S. Paulo

Durante o velório dos dois investigadores mortos anteontem por Fernando Dutra Pinto, o delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, afirmou que os policiais agiram corretamente.

A malsucedida tentativa de prisão do sequestrador resultou na morte de Marcos Amorim Bezerra, 38, e Tamotsu Tamaki, 46, e feriu Reginaldo Nardis, 41.

A ação se deu em Barueri (Grande SP), fora da área de atuação do 91º Distrito Policial, onde os investigadores trabalhavam.

"Eles receberam um telefonema dizendo que havia alguém em atitude suspeita e foram checar. Quando notaram que havia indícios de que era o Fernando, pediram reforços, mas não deu tempo", afirmou Desgualdo.

Ele negou que os policiais tenham agido de forma precipitada, em razão das dimensões do caso e da informação inicial de que o sequestrador era inexperiente. "Não houve erro", disse.

Um colega de plantão dos investigadores, que não quis se identificar, disse, porém, que os policiais queriam "ir para cima" porque o caso era de grande repercussão.

"Antes de sair, ele me ligou e disse que ia "dar uma cana" [fazer uma prisão]. Quando vi a notícia na TV, juntei os pontos", contou a mulher de Tamaki, Maria Isabel de Jesus Tamaki, 52. Ela é escrivã do 75º DP e estava casada com o policial havia seis anos.

Segurando o livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, ela disse que o marido era um bom profissional, experiente e competente. Tamaki era policial havia dez anos e trabalhara inicialmente no 75º DP. Ele tinha uma filha, Clarissa Tamaki, 17, de um primeiro casamento.

Bezerra também tinha duas filhas, uma de 16 e uma de 10 anos. Elas choravam tanto que tiveram que ser retiradas da sala onde estavam os caixões. "Eu quero que ele [Fernando Dutra Pinto" seja preso, morto", disse em prantos a filha mais nova do policial.

Tamaki e Bezerra foram enterrados na tarde de ontem.

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