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04/09/2001
-
12h05
RICARDO FELTRIN
Editor de Cotidiano da Folha Online
O capitão Diógenes Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da PM), disse que o sequestrador Fernando Dutra Pinto, 22, foi "uma marionete de Silvio Santos".
Na opinião do policial, que negociou diretamente com o sequestrador durante mais de seis horas (o cárcere durou sete), o dono do SBT teria "assumido o controle" e até orientado Fernando a tomar banho na casa antes de ser levado.
O Comando da PM exibiu uma fita editada sobre a negociação entre a polícia e o sequestrador, na última quinta-feira. Há sete horas de gravações, mas só oito minutos foram mostrados à imprensa. A polícia negociou o tempo todo pela fresta da porta da cozinha _em nenhum momento os policiais viam o sequestrador.
Segundo o capitão, foi o empresário quem sugeriu que o governador Geraldo Alckmin fosse à sua casa. "E houve uma predisposição do governador Geraldo Alckmin em ir ao local", afirmou Lucca.
Para o capitão, a presença de Alckmin no local foi uma "oferta de Silvio Santos para dar segurança ao sequestrador".
"Em alguns momentos (Silvio Santos) até exagerava (de tanto mostrar controle sobre a situação). Isso não é comum", afirmou.
Leia mais no especial sobre Silvio Santos
"Sequestrador foi uma marionete de Silvio Santos", diz PM
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Editor de Cotidiano da Folha Online
O capitão Diógenes Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da PM), disse que o sequestrador Fernando Dutra Pinto, 22, foi "uma marionete de Silvio Santos".
Na opinião do policial, que negociou diretamente com o sequestrador durante mais de seis horas (o cárcere durou sete), o dono do SBT teria "assumido o controle" e até orientado Fernando a tomar banho na casa antes de ser levado.
O Comando da PM exibiu uma fita editada sobre a negociação entre a polícia e o sequestrador, na última quinta-feira. Há sete horas de gravações, mas só oito minutos foram mostrados à imprensa. A polícia negociou o tempo todo pela fresta da porta da cozinha _em nenhum momento os policiais viam o sequestrador.
Segundo o capitão, foi o empresário quem sugeriu que o governador Geraldo Alckmin fosse à sua casa. "E houve uma predisposição do governador Geraldo Alckmin em ir ao local", afirmou Lucca.
Para o capitão, a presença de Alckmin no local foi uma "oferta de Silvio Santos para dar segurança ao sequestrador".
"Em alguns momentos (Silvio Santos) até exagerava (de tanto mostrar controle sobre a situação). Isso não é comum", afirmou.
Leia mais no especial sobre Silvio Santos
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