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11/09/2001 - 04h09

Gregori envia mensagem a policial baleado por Fernando Dutra Pinto

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SÉRGIO DURAN
da Folha de S.Paulo

O ministro da Justiça, José Gregori, enviou um telegrama de solidariedade ao investigador Reginaldo Nardis, no último dia 6, uma semana após ele ter sido baleado no tiroteio travado contra o sequestrador Fernando Dutra Pinto no flat L'Etoile Residence, em Barueri (Grande São Paulo).

Na ação policial, morreram os investigadores Tamotsu Tamaki e Marcos Amorim Bezerra. A operação é investigada pela Corregedoria da Polícia Civil. Nardis e o delegado do 91º Distrito Policial, Armando Bellio, são suspeitos de ter cometido falhas e delitos na tentativa de prender Fernando.

Os delegados responsáveis pela sindicância, Eduardo Ielo e Gilberto Peranovich, ouviram Nardis, ontem, pela segunda vez, e não têm data para concluir o relatório. Caso sejam considerados culpados, o delegado e o investigador poderão sofrer penas que vão da suspensão à demissão.

Além disso, correm o risco de responder a outro inquérito, no qual podem ser acusados de homicídio culposo (sem intenção) pela morte de Bezerra e Tamaki.

A reportagem procurou Gregori. Segundo a assessoria de imprensa do ministro, mandar telegramas para policiais e vítimas é uma rotina no ministério.

"Se é, eu não sabia", disse, ontem, João Batista Rebouças da Silva, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo.

A assessoria informou que outros comunicados foram mandados para as famílias de Bezerra e de Tamaki.

Arma
O delegado Marcelo José do Prado, responsável pelo inquérito das mortes no flat, disse que o revólver calibre 38 apreendido com Fernando na casa de Silvio Santos era usado por Nardis.

No dia do tiroteio, Fernando teria roubado a arma das mãos do policial. O revólver, em nome de Josiene Santos, foi aprendido anos atrás pela PM [provavelmente em junho de 1995, quando Josiene foi presa por assalto] e passou a ser usado por Nardis, que trabalhava na delegacia em que ela foi presa.

Segundo Prado, o uso da arma pelo investigador é legal.
Essa informação derruba a versão da Polícia Civil de que Josiene seria a sétima integrante da quadrilha de Fernando.
 

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