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07/11/2001
-
16h23
da Folha Online
Quase nove anos após a morte da atriz Daniella Perez, os fatos sobre o assassinato não foram totalmente esclarecidos. Os acusados _Guilherme de Pádua e Paula Thomaz_ contaram versões diferentes sobre o caso.
O corpo da atriz foi encontrado na noite de 28 de dezembro de 1992 por policiais em um terreno baldio na Barra da Tijuca, no Rio, próximo ao carro de seu então marido, Raul Gazzola.
No dia seguinte, avisado sobre o caso, Pádua _que fazia par romântico com Daniella na novela "De Corpo e Alma", foi à delegacia porque havia sido uma das últimas pessoas vistas com Daniella.
O ex-ator retornou para casa e, depois, foi levado novamente à delegacia por policiais. Desta vez, porque uma testemunha havia anotado a placa do carro do sogro de Paula Thomaz. O ex-ator confessa o crime.
No dia 30, Paula Thomaz, então grávida de quatro meses, foi levada à delegacia para prestar depoimento e, no dia seguinte, teve a prisão decretada.
Versões
Acusação e os envolvidos no crime contaram diferentes versões para o caso. Segundo promotores, Pádua, no Santana do sogro, teria fechado o carro de Daniella Perez quando ela saía do posto Alvorada, onde tinha ido abastecer o carro depois de deixar os estúdios Tycoon.
Daniella teria saído do carro e Pádua teria lhe dado um soco no rosto e a colocado desmaiada no Santana. Paula, que estaria no Santana, teria dirigido o carro de Daniella. Os dois teriam seguido até o local do crime, um terreno, matado Daniella ainda dentro do carro e a colocado onde foi encontrada. Depois, teriam levado o carro ao posto Nova Ipanema para lavá-lo.
Já Pádua disse que, ao acabar a gravação da novela, Daniella teria pedido para conversar com ele. Os dois teriam um caso, mas ele não queria mais "ficar" com ela por causa da gravidez da mulher. Pádua teria ido até o carro, onde Paula teria ficado, para tentar dispensá-la, mas ela teria insistido em ir escondida junto para saber se ele não tinha mesmo um caso com a atriz.
Ele teria concordado e Daniella teria marcado o local do encontro, um terreno baldio na Barra. No local, Paula teria saído do esconderijo e brigado com Daniella. Para proteger a mulher, grávida, Pádua teria dado uma gravata na atriz. Ela teria caído e ele, pensado que Daniella estivesse morta. Com medo, ele teria tentado adulterar a placa do carro. Enquanto isso, Paula teria matado a atriz com uma tesoura que estava no carro.
Já Paula disse, na época, que ela e Pádua teriam ido ao Barrashopping. Ela teria combinado de ficar lá o dia todo, vendo vitrines. O ex-ator teria ido buscá-la somente à noite, após o crime.
Leia mais:
Ex-ator Guilherme de Pádua tem aprovado pedido de indulto
Nove anos depois, morte de atriz não foi 100% esclarecida
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Quase nove anos após a morte da atriz Daniella Perez, os fatos sobre o assassinato não foram totalmente esclarecidos. Os acusados _Guilherme de Pádua e Paula Thomaz_ contaram versões diferentes sobre o caso.
O corpo da atriz foi encontrado na noite de 28 de dezembro de 1992 por policiais em um terreno baldio na Barra da Tijuca, no Rio, próximo ao carro de seu então marido, Raul Gazzola.
No dia seguinte, avisado sobre o caso, Pádua _que fazia par romântico com Daniella na novela "De Corpo e Alma", foi à delegacia porque havia sido uma das últimas pessoas vistas com Daniella.
O ex-ator retornou para casa e, depois, foi levado novamente à delegacia por policiais. Desta vez, porque uma testemunha havia anotado a placa do carro do sogro de Paula Thomaz. O ex-ator confessa o crime.
No dia 30, Paula Thomaz, então grávida de quatro meses, foi levada à delegacia para prestar depoimento e, no dia seguinte, teve a prisão decretada.
Versões
Acusação e os envolvidos no crime contaram diferentes versões para o caso. Segundo promotores, Pádua, no Santana do sogro, teria fechado o carro de Daniella Perez quando ela saía do posto Alvorada, onde tinha ido abastecer o carro depois de deixar os estúdios Tycoon.
Daniella teria saído do carro e Pádua teria lhe dado um soco no rosto e a colocado desmaiada no Santana. Paula, que estaria no Santana, teria dirigido o carro de Daniella. Os dois teriam seguido até o local do crime, um terreno, matado Daniella ainda dentro do carro e a colocado onde foi encontrada. Depois, teriam levado o carro ao posto Nova Ipanema para lavá-lo.
Já Pádua disse que, ao acabar a gravação da novela, Daniella teria pedido para conversar com ele. Os dois teriam um caso, mas ele não queria mais "ficar" com ela por causa da gravidez da mulher. Pádua teria ido até o carro, onde Paula teria ficado, para tentar dispensá-la, mas ela teria insistido em ir escondida junto para saber se ele não tinha mesmo um caso com a atriz.
Ele teria concordado e Daniella teria marcado o local do encontro, um terreno baldio na Barra. No local, Paula teria saído do esconderijo e brigado com Daniella. Para proteger a mulher, grávida, Pádua teria dado uma gravata na atriz. Ela teria caído e ele, pensado que Daniella estivesse morta. Com medo, ele teria tentado adulterar a placa do carro. Enquanto isso, Paula teria matado a atriz com uma tesoura que estava no carro.
Já Paula disse, na época, que ela e Pádua teriam ido ao Barrashopping. Ela teria combinado de ficar lá o dia todo, vendo vitrines. O ex-ator teria ido buscá-la somente à noite, após o crime.
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