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14/07/2008 - 20h17

Polícia do Rio e DF desarticulam quadrilha que fraudavam vendas pela internet

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da Folha Online

Três homens e uma mulher suspeitos de integrar uma quadrilha que fraudaram uma empresa de venda de eletrodomésticos, pela internet, foram presos nesta segunda-feira, em Brasília, durante uma operação conjunta dos policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), do Rio, e da 17ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

O grupo é suspeito de atuar em Minas Gerais, Brasília, Goiás e Tocantins e chegou a comprar, de maneira fraudulenta, mais de 1.500 itens, causando prejuízo de pelo menos R$ 300 mil à empresa.

De acordo com o delegado Antenor Martins, a quadrilha descobriu uma falha no sistema de segurança de compra informatizada da empresa e simulava o pagamento da mercadoria.
Dois caminhões foram apreendidos com dezenas de eletrodomésticos. O suspeito de liderar a quadrilha, o empresário Pablo Dornelas Ribeiro, 29, foi preso na manhã de hoje, em seu apartamento, em Águas Claras, região de classe média alta, no Distrito Federal.

Apontados como cúmplices, o farmacêutico Valberlane Lopes Dornelas Ribeiro, 29, o professor de Educação Física José Marcos Fereira, 29, e a fisioterapeuta Lidiane Lopes Dornelas, 26, também foram presos em Brasília. Outros dez integrantes do grupo estão sendo investigados, segundo a polícia do Rio.

O delegado Martins explicou que as investigações começaram no Rio a partir da denúncia de fraude feita na empresa, no Rio. Os policiais da DRCI estão em Brasília desde a quarta-feira (9).

Segundo o delegado, após a descoberta da falha do sistema de segurança da empresa, os criminosos faziam compras dos eletrodomésticos pela internet. Em seguida, o bando gerava boleto bancário com valor inferior ao do pedido. Ele exemplificou que a quadrilha encomendava uma mercadoria no valor de R$ 1.900, e gerava o boleto com o valor de R$ 1,90. O banco aceitava o pagamento, pois a quadrilha havia adulterado o código de barra.

A fraude foi descoberta pela empresa quando desconfiaram dos valores que estavam sendo depositados na sua conta, o que não correspondia com os preços de suas mercadorias. Os integrantes da quadrilha tiveram suas prisões decretadas pela Justiça, que também expediu mandados de buscas às casas dos suspeitos.

 

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