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25/12/2001
-
21h33
MAURÍCIO THUSWOHL
da Folha de S.Paulo
Moradores de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, desabrigados pela chuva, culpam os governos estadual e municipal por não terem realizado as obras preventivas na região. Além disso, ainda segundo os desabrigados, estariam faltando ações para auxiliar as vítimas.
O município, de acordo com a Defesa Civil estadual, foi um dos mais atingidos pelo temporal, contabilizando sete mortos e cerca de 400 desabrigados.
Hoje, nos distritos de Imbariê, Saracuruna e Vila Sapê, moradores tentavam recuperar móveis e objetos em suas casas, muitas ainda com um metro de água.
No bairro Olavo Bilac, as reclamações eram em relação ao atraso no término das obras de saneamento e pavimentação que estão sendo realizadas pelo Estado.
"Segundo o governo, a urbanização já está concluída. Mas, na verdade, eles não acabaram a obra, é armação", diz o vice-presidente da associação de moradores, Leontino da Silva Rosa, 52.
O secretário de Planejamento, Tito Ryff, foi ao bairro e ouviu as reclamações. Marcou uma reunião para quinta-feira, para definir como as obras serão concluídas.
"Para evitar que isso se repita, temos que pensar para a região um planejamento de utilização do solo, se possível com um projeto que dê aos moradores financiamento para a compra de material de construção e acompanhamento de um engenheiro", disse Ryff.
Na Vila Sapê, alguns moradores usavam pequenos barcos para tentar chegar em casa. Desabrigadas, 107 pessoas foram transferidas para o Ciep Porto da Estrela, que fica próximo à área alagada.
O subsecretário de Ação Social de Duque de Caxias, José Márcio Zanardi, esteve na Vila Sapê e distribuiu 15 cestas de alimentos e 30 colchonetes para os desabrigados.
"Minha família tem oito pessoas e me deram só um colchonete", reclamou a dona-de-casa Lina Gomes, 51.
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Desabrigados das chuvas em Duque de Caxias (RJ) culpam governo
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da Folha de S.Paulo
Moradores de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, desabrigados pela chuva, culpam os governos estadual e municipal por não terem realizado as obras preventivas na região. Além disso, ainda segundo os desabrigados, estariam faltando ações para auxiliar as vítimas.
O município, de acordo com a Defesa Civil estadual, foi um dos mais atingidos pelo temporal, contabilizando sete mortos e cerca de 400 desabrigados.
Hoje, nos distritos de Imbariê, Saracuruna e Vila Sapê, moradores tentavam recuperar móveis e objetos em suas casas, muitas ainda com um metro de água.
No bairro Olavo Bilac, as reclamações eram em relação ao atraso no término das obras de saneamento e pavimentação que estão sendo realizadas pelo Estado.
"Segundo o governo, a urbanização já está concluída. Mas, na verdade, eles não acabaram a obra, é armação", diz o vice-presidente da associação de moradores, Leontino da Silva Rosa, 52.
O secretário de Planejamento, Tito Ryff, foi ao bairro e ouviu as reclamações. Marcou uma reunião para quinta-feira, para definir como as obras serão concluídas.
"Para evitar que isso se repita, temos que pensar para a região um planejamento de utilização do solo, se possível com um projeto que dê aos moradores financiamento para a compra de material de construção e acompanhamento de um engenheiro", disse Ryff.
Na Vila Sapê, alguns moradores usavam pequenos barcos para tentar chegar em casa. Desabrigadas, 107 pessoas foram transferidas para o Ciep Porto da Estrela, que fica próximo à área alagada.
O subsecretário de Ação Social de Duque de Caxias, José Márcio Zanardi, esteve na Vila Sapê e distribuiu 15 cestas de alimentos e 30 colchonetes para os desabrigados.
"Minha família tem oito pessoas e me deram só um colchonete", reclamou a dona-de-casa Lina Gomes, 51.
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