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29/12/2001
-
07h54
da Folha de S.Paulo
O corpo da paisagista Elenice Nogueira, 39, foi achado ontem no rio Carapitanga, em Parati (a 270 km do Rio). Na segunda-feira, ela havia sido levada por uma enxurrada ao atravessar uma ponte sobre o rio. Com a descoberta de mais cinco corpos ontem em Petrópolis (região serrana), subiu para 60 o número de mortos pelas chuvas que atingem o Estado desde o fim-de-semana passado.
A paisagista passava o Natal em Parati com a filha, Daniela Nogueira, 16, quando o rio subiu e as arrastou. A menina foi salva por pessoas que passavam pelo local.
O trabalho de resgate em Petrópolis estava quase concluído no fim da tarde. Segundo a Defesa Civil, só faltava, às 18h, encontrar o corpo de um bebê de dois meses, cujo nome não havia sido revelado. É a única pessoa ainda desaparecida na cidade.
Dos cinco corpos achados, dois estavam em Quitandinha, o bairro mais afetado, e três na Vila Felipe. O número de mortos subiu para 45 em Petrópolis.
O Ministério Público Estadual abriu investigação para apurar os responsáveis pela tragédia em Petrópolis. O promotor Tiago Joffilli quer avaliar se houve omissão das autoridades ao licenciar a construção de casas em encostas.
As chuvas provocaram ontem o desabamento de cerca de 50 casas no norte Fluminense. Não houve mortos. Pelo menos 190 pessoas da região estão desabrigadas.
O município de Conceição de Macabu (a 225 km do Rio) decretou estado de calamidade pública devido ao temporal que começou de madrugada e não havia parado até o início da noite.
No distrito de Morangaba, em Campos (a 280 km do Rio), 30 famílias tiveram as casas derrubadas por uma enxurrada. Ninguém morreu porque os moradores deixaram as casas antes.
Adutora
Ruas do bairro de Santíssimo (zona oeste), que não foi afetado pelas fortes chuvas que atingem o Rio, amanheceram ontem alagadas por causa do rompimento da adutora da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) que fica na estrada da Posse.
A água invadiu cerca de 30 casas. Moradores disseram que a água jorrou a uma altura de 30 m.
A Cedae prometeu indenizar os moradores que tiveram prejuízos.
Leia mais sobre as chuvas
Total de mortos no Estado do Rio já chega a 60
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O corpo da paisagista Elenice Nogueira, 39, foi achado ontem no rio Carapitanga, em Parati (a 270 km do Rio). Na segunda-feira, ela havia sido levada por uma enxurrada ao atravessar uma ponte sobre o rio. Com a descoberta de mais cinco corpos ontem em Petrópolis (região serrana), subiu para 60 o número de mortos pelas chuvas que atingem o Estado desde o fim-de-semana passado.
A paisagista passava o Natal em Parati com a filha, Daniela Nogueira, 16, quando o rio subiu e as arrastou. A menina foi salva por pessoas que passavam pelo local.
O trabalho de resgate em Petrópolis estava quase concluído no fim da tarde. Segundo a Defesa Civil, só faltava, às 18h, encontrar o corpo de um bebê de dois meses, cujo nome não havia sido revelado. É a única pessoa ainda desaparecida na cidade.
Dos cinco corpos achados, dois estavam em Quitandinha, o bairro mais afetado, e três na Vila Felipe. O número de mortos subiu para 45 em Petrópolis.
O Ministério Público Estadual abriu investigação para apurar os responsáveis pela tragédia em Petrópolis. O promotor Tiago Joffilli quer avaliar se houve omissão das autoridades ao licenciar a construção de casas em encostas.
As chuvas provocaram ontem o desabamento de cerca de 50 casas no norte Fluminense. Não houve mortos. Pelo menos 190 pessoas da região estão desabrigadas.
O município de Conceição de Macabu (a 225 km do Rio) decretou estado de calamidade pública devido ao temporal que começou de madrugada e não havia parado até o início da noite.
No distrito de Morangaba, em Campos (a 280 km do Rio), 30 famílias tiveram as casas derrubadas por uma enxurrada. Ninguém morreu porque os moradores deixaram as casas antes.
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Ruas do bairro de Santíssimo (zona oeste), que não foi afetado pelas fortes chuvas que atingem o Rio, amanheceram ontem alagadas por causa do rompimento da adutora da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) que fica na estrada da Posse.
A água invadiu cerca de 30 casas. Moradores disseram que a água jorrou a uma altura de 30 m.
A Cedae prometeu indenizar os moradores que tiveram prejuízos.
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