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03/01/2002
-
04h03
da Folha de S.Paulo
Aparentando tranquilidade, Antonio Sebastião Pinto, 54, pai de Fernando Dutra Pinto, disse ontem à tarde que estava muito triste com a morte do filho, mas que não ficaria se lamentando porque ele estava agora numa situação melhor que na prisão.
"Eu sei que, onde ele está guardado, nem o diabo pode mais tocar nele. Aqui na Terra, mesmo cumprindo o tempo de cadeia, Fernando ainda estava sujeito a ser morto pelas mãos de seus inimigos, seus algozes."
Sempre citando Deus (a família é presbiteriana), o pai disse acreditar que o filho havia sido levado por Ele para que, "amanhã ou depois, coisas piores não viessem a acontecer". "Fernando foi um menino maravilhoso, não tenho dúvida, ele está andando em ruas de ouro lá no céu porque pediu perdão por seus pecados."
Ele disse que não se preocupava sobre o que teria causado a morte do filho. "Não vou batalhar para saber nada, não vou fazer nada. Se alguém está por trás disso, Deus vai cobrar."
Abatido e menos conformado, de óculos escuros e olhos vermelhos, Alexandre, 31, irmão mais velho de Dutra Pinto, disse que temia por Fernando "por causa da morte dos policiais no flat". "Já tinha ouvido alguém dizer que o que ele tinha feito havia desonrado a Polícia Civil. Isso ficou no ar, mas tem de ser apurado."
O pai de Dutra Pinto questionava só a eficiência do atendimento médico na penitenciária. "Desde o primeiro momento, Fernando já deveria ter ido para um médico."
Leia mais sobre a morte de Dutra Pinto
"Agora ele está protegido até do diabo", diz pai de Dutra Pinto
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Aparentando tranquilidade, Antonio Sebastião Pinto, 54, pai de Fernando Dutra Pinto, disse ontem à tarde que estava muito triste com a morte do filho, mas que não ficaria se lamentando porque ele estava agora numa situação melhor que na prisão.
"Eu sei que, onde ele está guardado, nem o diabo pode mais tocar nele. Aqui na Terra, mesmo cumprindo o tempo de cadeia, Fernando ainda estava sujeito a ser morto pelas mãos de seus inimigos, seus algozes."
Sempre citando Deus (a família é presbiteriana), o pai disse acreditar que o filho havia sido levado por Ele para que, "amanhã ou depois, coisas piores não viessem a acontecer". "Fernando foi um menino maravilhoso, não tenho dúvida, ele está andando em ruas de ouro lá no céu porque pediu perdão por seus pecados."
Ele disse que não se preocupava sobre o que teria causado a morte do filho. "Não vou batalhar para saber nada, não vou fazer nada. Se alguém está por trás disso, Deus vai cobrar."
Abatido e menos conformado, de óculos escuros e olhos vermelhos, Alexandre, 31, irmão mais velho de Dutra Pinto, disse que temia por Fernando "por causa da morte dos policiais no flat". "Já tinha ouvido alguém dizer que o que ele tinha feito havia desonrado a Polícia Civil. Isso ficou no ar, mas tem de ser apurado."
O pai de Dutra Pinto questionava só a eficiência do atendimento médico na penitenciária. "Desde o primeiro momento, Fernando já deveria ter ido para um médico."
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