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03/01/2002 - 11h31

Ministério Público quer prontuários médicos de Dutra Pinto

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LÍVIA MARRA
da Folha Online

O Ministério Público de São Paulo pediu hoje os prontuários médicos do sequestrador da filha de Silvio Santos, Fernando Dutra Pinto, 22, para ajudar nas investigações sobre a causa da morte.

O promotor Dimitrios Eugênio Bueri já havia pedido ao juiz-corregedor do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), Maurício Lemos Porto Alves, que fosse instaurada uma sindicância para apurar as condições da morte e que determinasse exames de perícia necroscópica e toxicológica das vísceras de Dutra Pinto.

O promotor disse que enviou hoje, por fax, um ofício para o juiz-corregedor pedindo busca e apreensão dos prontuários do sequestrador. "Já entrei com o pedido de busca e apreensão dos prontuários médicos dele e oitiva dos médicos do CDP [Centro de Detenção Provisória], hospital do Tatuapé e do perito do IML", afirmou.

"Com base nisso, e com auxílio de peritos médicos do Ministério Público podemos dirigir a perícia toxicológica e chegar a uma maior probabiliade da causa mortis. Caso contrário, a perícia será feita com elementos rotineiros, como barbitúricos e drogas", disse o promotor.

Dutra Pinto estava detido no CDP do Belém desde o final de agosto e morreu ontem à tarde. Ele foi levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, zona leste, onde já chegou em parada cardiorrespiratória.

A advogada do sequestrador, Maura Marques, disse suspeitar que Dutra Pinto foi envenenado na prisão.

Laudo preliminar do IML (Instituto Médico Legal) aponta que o sequestrador morreu em consequência de uma infecção generalizada. No entanto, a polícia deve investigar o que causou a infecção.

O laudo final do IML deve ficar pronto entre 15 e 30 dias.

Fernando Dutra Pinto participou do sequestro de Patrícia Abravanel, filha do apresentador e empresário Silvio Santos. Ele também invadiu a casa do empresário e o manteve refém por cerca de sete horas, no dia 30 de agosto, um dia depois de fugir da polícia em um flat de Barueri, na Grande São Paulo.

Na ocasião, dois policiais civis morreram baleados. O sequestrador foi acusado de matar os policiais no flat, mas negava os crimes.

Leia mais sobre a morte de Dutra Pinto

 

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