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03/01/2002
-
19h05
FÁBIO PORTELA
da Folha Online
O corpo do sequestrador Fernando Dutra Pinto ficará retido por tempo indeterminado no IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo. O cadáver só será liberado para o sepultamento depois que a polícia científica realizar todos os exames necessários para determinar a causa exata da morte do rapaz.
A medida foi tomada por determinação pessoal do secretário de Segurança Pública do Estado, Marco Vinício Petrelluzzi. "O corpo não será liberado enquanto não chegarmos a todas as conclusões", disse ele.
O prazo para a realização das análises é variado. Os exames mais simples devem ficar prontos dentro de cinco dias, mas em alguns casos, caso seja necessária a contraprova, podem ser necessários até 20 dias antes da conclusão final.
Segundo o secretário, o objetivo é facilitar a coleta de mais material do cadáver caso os médicos legistas que estão trabalhando no caso julguem necessário realizar o mesmo exame mais de uma vez.
Petrelluzzi, que concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, demonstrou estar incomodado com a repercussão que teve na opinião pública a hipótese de Dutra Pinto ter sido assassinado enquanto estava sob custódia do Estado.
"Os primeiros indícios encontrados na autópsia apontam para a morte natural, mas já estão sendo realizados todos os exames toxicológicos para investigar também a hipótese de ter ocorrido um envenenamento", disse ele.
Para afastar dúvidas sobre o resultado dos exames, todo o material colhido será analisado duas vezes: uma no IML e outra em órgãos ligados à Secretária estadual da Saúde. O secretário acredita que, com essa medida, será possível reduzir muito a margem de erro dos exames.
Além disso, um perito independente vai acompanhar todo caso. Este profissional, que ainda não foi escolhido, será designado pela Comissão Teotônio Vilela, uma organização não-governamental ligada à defesa dos direitos humanos e ao sistema carcerário.
Leia mais:
Investigação só será aberta após exames
Dutra Pinto já havia prestado depoimentos
Confira outras notícias na página especial
Corpo de sequestrador ficará retido no IML por tempo indeterminado
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da Folha Online
O corpo do sequestrador Fernando Dutra Pinto ficará retido por tempo indeterminado no IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo. O cadáver só será liberado para o sepultamento depois que a polícia científica realizar todos os exames necessários para determinar a causa exata da morte do rapaz.
A medida foi tomada por determinação pessoal do secretário de Segurança Pública do Estado, Marco Vinício Petrelluzzi. "O corpo não será liberado enquanto não chegarmos a todas as conclusões", disse ele.
O prazo para a realização das análises é variado. Os exames mais simples devem ficar prontos dentro de cinco dias, mas em alguns casos, caso seja necessária a contraprova, podem ser necessários até 20 dias antes da conclusão final.
Segundo o secretário, o objetivo é facilitar a coleta de mais material do cadáver caso os médicos legistas que estão trabalhando no caso julguem necessário realizar o mesmo exame mais de uma vez.
Petrelluzzi, que concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, demonstrou estar incomodado com a repercussão que teve na opinião pública a hipótese de Dutra Pinto ter sido assassinado enquanto estava sob custódia do Estado.
"Os primeiros indícios encontrados na autópsia apontam para a morte natural, mas já estão sendo realizados todos os exames toxicológicos para investigar também a hipótese de ter ocorrido um envenenamento", disse ele.
Para afastar dúvidas sobre o resultado dos exames, todo o material colhido será analisado duas vezes: uma no IML e outra em órgãos ligados à Secretária estadual da Saúde. O secretário acredita que, com essa medida, será possível reduzir muito a margem de erro dos exames.
Além disso, um perito independente vai acompanhar todo caso. Este profissional, que ainda não foi escolhido, será designado pela Comissão Teotônio Vilela, uma organização não-governamental ligada à defesa dos direitos humanos e ao sistema carcerário.
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