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03/01/2002
-
21h32
da Agência Folha
O ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, fez hoje uma visita repentina ao governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), para conhecer os danos e os problemas que o Estado tem enfrentado com as chuvas dos últimos 15 dias.
Segundo o ministro, a visita foi determinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, desafeto político do governador. "Vim aqui com ordens expressas do presidente Fernando Henrique para verificar e ajudar Minas Gerais."
Ele esteve no Palácio da Liberdade com um boné amarelo da Defesa Civil para, conforme disse, homenagear Itamar por ter sido ele o presidente da República (1992-94) que assinou a lei da Defesa Civil e a colocou sob a coordenação do Ministério da Integração Nacional.
Suassuna recebeu relatórios com os danos causados pelas chuvas no Estado e uma lista de obras, como barragens de contenção e recuperação de estradas. O ministro ficou de analisar os relatórios para definir os recursos emergenciais que serão liberados para o Estado.
"Dentro dos parâmetros federais vamos atender, não temos o valor preliminar. Esses números estão sendo levantados. Em dez dias, no máximo, vamos editar a medida provisória para a liberação dos recursos", disse o ministro.
As chuvas em Minas já atingiram 106 municípios, principalmente no Vale do Aço, região leste e Vale do Jequitinhonha, que até recentemente convivia com a seca. Estão em situação de emergência 14 cidades. Em estado de calamidade pública são cinco municípios.
Aumentou muito o número de desabrigados e desalojados. Eles somam 6.012, segundo boletim divulgado na tarde ontem pela Cedec (Coordenadoria de Defesa Civil). Muitas cidades foram alagadas, principalmente as partes baixas delas que estão próximas de rios.
Em Rubim, no Vale do Jequitinhonha, uma forte chuva na madrugada de ontem deixou cerca de 600 pessoas desabrigadas e algumas pessoas feridas por soterramento e afogamento (os números de feridos não foram divulgados).
Em Minas Gerais, são 339 residências destruídas e outras 3.200 parcialmente destruídas. Desde 27 de setembro, quando começou a chover no Estado, 16 pessoas morreram, sete nas últimas duas semanas.
Leia mais sobre as chuvas
Ministro faz visita surpresa a Itamar e discute estragos da chuva em MG
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O ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, fez hoje uma visita repentina ao governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), para conhecer os danos e os problemas que o Estado tem enfrentado com as chuvas dos últimos 15 dias.
Segundo o ministro, a visita foi determinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, desafeto político do governador. "Vim aqui com ordens expressas do presidente Fernando Henrique para verificar e ajudar Minas Gerais."
Ele esteve no Palácio da Liberdade com um boné amarelo da Defesa Civil para, conforme disse, homenagear Itamar por ter sido ele o presidente da República (1992-94) que assinou a lei da Defesa Civil e a colocou sob a coordenação do Ministério da Integração Nacional.
Suassuna recebeu relatórios com os danos causados pelas chuvas no Estado e uma lista de obras, como barragens de contenção e recuperação de estradas. O ministro ficou de analisar os relatórios para definir os recursos emergenciais que serão liberados para o Estado.
"Dentro dos parâmetros federais vamos atender, não temos o valor preliminar. Esses números estão sendo levantados. Em dez dias, no máximo, vamos editar a medida provisória para a liberação dos recursos", disse o ministro.
As chuvas em Minas já atingiram 106 municípios, principalmente no Vale do Aço, região leste e Vale do Jequitinhonha, que até recentemente convivia com a seca. Estão em situação de emergência 14 cidades. Em estado de calamidade pública são cinco municípios.
Aumentou muito o número de desabrigados e desalojados. Eles somam 6.012, segundo boletim divulgado na tarde ontem pela Cedec (Coordenadoria de Defesa Civil). Muitas cidades foram alagadas, principalmente as partes baixas delas que estão próximas de rios.
Em Rubim, no Vale do Jequitinhonha, uma forte chuva na madrugada de ontem deixou cerca de 600 pessoas desabrigadas e algumas pessoas feridas por soterramento e afogamento (os números de feridos não foram divulgados).
Em Minas Gerais, são 339 residências destruídas e outras 3.200 parcialmente destruídas. Desde 27 de setembro, quando começou a chover no Estado, 16 pessoas morreram, sete nas últimas duas semanas.
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