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03/01/2002
-
22h48
FÁBIO PORTELA
da Folha Online
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, disse que a secretária nacional de Justiça, Elizabeth Sussekind, foi "precipitada" em suas declarações sobre a morte do sequestrador Fernando Dutra Pinto.
Elizabeth disse hoje que Dutra Pinto foi morto em um operação de "queima de arquivo". Para ela, os policiais que participaram das operações de busca do sequestrador poderiam ter interesse na morte dele.
A secretária se referia à suposta troca de tiros entre policiais e o sequestrador de Patrícia Abravanel, em um flat em Barueri (região metropolitana de São Paulo), que resultou na morte de dois investigadores.
Ao saber das declarações, Petrelluzzi demonstrou irritação. "Duvido que ela tenha dito isso mesmo, mas, se disse, foi precipitada em suas declarações".
O secretário foi ainda mais longe. "Se ela achava que ele ainda tinha mais alguma coisa a dizer, ela devia ter tomada providências, afinal ela é a secretária nacional de Justiça".
Petrelluzzi diz que, de toda forma, as suspeitas de Elizabeth Sussekind são infundadas. O secretário explica que Fernando Dutra Pinto já havia prestado depoimento duas vezes sobre os acontecimentos no flat de Barueri, ou seja, já havia dito tudo o que sabia sobre o caso.
Leia mais:
Morte foi queima de arquivo, diz secretária
Dutra Pinto já havia prestado depoimentos
Investigação só será aberta após exames
Corpo de sequestrador fica retido no IML
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Petrelluzzi descarta "queima de arquivo" na morte de Dutra Pinto
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da Folha Online
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, disse que a secretária nacional de Justiça, Elizabeth Sussekind, foi "precipitada" em suas declarações sobre a morte do sequestrador Fernando Dutra Pinto.
Elizabeth disse hoje que Dutra Pinto foi morto em um operação de "queima de arquivo". Para ela, os policiais que participaram das operações de busca do sequestrador poderiam ter interesse na morte dele.
A secretária se referia à suposta troca de tiros entre policiais e o sequestrador de Patrícia Abravanel, em um flat em Barueri (região metropolitana de São Paulo), que resultou na morte de dois investigadores.
Ao saber das declarações, Petrelluzzi demonstrou irritação. "Duvido que ela tenha dito isso mesmo, mas, se disse, foi precipitada em suas declarações".
O secretário foi ainda mais longe. "Se ela achava que ele ainda tinha mais alguma coisa a dizer, ela devia ter tomada providências, afinal ela é a secretária nacional de Justiça".
Petrelluzzi diz que, de toda forma, as suspeitas de Elizabeth Sussekind são infundadas. O secretário explica que Fernando Dutra Pinto já havia prestado depoimento duas vezes sobre os acontecimentos no flat de Barueri, ou seja, já havia dito tudo o que sabia sobre o caso.
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