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20/01/2002
-
02h07
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
A atuação da Polícia Federal no caso do sequestro do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), ainda está incerta. Embora diga que a colaboração de agentes federais no caso é bem-vinda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deixou claro que as investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil.
Neste sábado à tarde, o presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a determinar que a Polícia Federal fosse acionada para ajudar nas investigações sobre o sequestro do prefeito. O diretor da PF, Agílio Monteiro, acionou o serviço de inteligência do órgão, pedindo que dois delegados se dirigissem para a sede da Prefeitura de Santo André.
A determinação para o diretor teria partido do ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, que viajou para São Paulo, reuniu-se com o Alckmin, mas não participou da reunião ocorrida entre lideranças petistas e o governador paulista à noite.
O presidente nacional do PT, o deputado federal José Dirceu (SP), chegou a mostrar uma certa decepção com a ausência. "Eu esperava a presença do ministro Aloysio Nunes Ferreira", afirmou Dirceu.
Para o deputado, a situação no Estado de São Paulo é tão grave que precisa de uma ação do governo federal. "No caso do prefeito Toninho [Antonio da Costa Santos, prefeito de Campinas, assassinado em 10 de setembro de 2001] nós não conseguimos a participação do governo federal. É evidente que estamos vivendo uma situação de emergência", disse ele.
Dirceu propôs que o próprio FHC encabece, junto com Alckmin, uma campanha nacional contra a violência, com amplo apelo à sociedade. Amanhã, o PT realiza um ato ecumênico contra a violência, às 16h, no Paço Municipal de Santo André.
Veja também FHC mobiliza PF e Ministério da Justiça para ajudar investigações
Leia mais:no especial sobre sequestro
Atuação da PF em sequestro de prefeito ainda é incerta
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da Folha Online
A atuação da Polícia Federal no caso do sequestro do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), ainda está incerta. Embora diga que a colaboração de agentes federais no caso é bem-vinda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deixou claro que as investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil.
Neste sábado à tarde, o presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a determinar que a Polícia Federal fosse acionada para ajudar nas investigações sobre o sequestro do prefeito. O diretor da PF, Agílio Monteiro, acionou o serviço de inteligência do órgão, pedindo que dois delegados se dirigissem para a sede da Prefeitura de Santo André.
A determinação para o diretor teria partido do ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, que viajou para São Paulo, reuniu-se com o Alckmin, mas não participou da reunião ocorrida entre lideranças petistas e o governador paulista à noite.
O presidente nacional do PT, o deputado federal José Dirceu (SP), chegou a mostrar uma certa decepção com a ausência. "Eu esperava a presença do ministro Aloysio Nunes Ferreira", afirmou Dirceu.
Para o deputado, a situação no Estado de São Paulo é tão grave que precisa de uma ação do governo federal. "No caso do prefeito Toninho [Antonio da Costa Santos, prefeito de Campinas, assassinado em 10 de setembro de 2001] nós não conseguimos a participação do governo federal. É evidente que estamos vivendo uma situação de emergência", disse ele.
Dirceu propôs que o próprio FHC encabece, junto com Alckmin, uma campanha nacional contra a violência, com amplo apelo à sociedade. Amanhã, o PT realiza um ato ecumênico contra a violência, às 16h, no Paço Municipal de Santo André.
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