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21/01/2002 - 12h15

Veja repercussões sobre a morte de Celso Daniel

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da Folha Online

Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores - "Celso Daniel era muito bom, incomodava as pessoas e se tornou um perigo para a elite. Ele se transformou em um dos políticos mais respeitados dentro do PT."

Olívio Dutra, governador do Rio Grande do Sul - "Esta perda não é só irreparável para a família, para os petistas, e para a população. É irreparável para o nosso país. Não é possível que nossa democracia duramente conquistada esteja à mercê do crime."

Marco Aurélio de Mello, presidente do Supremo Tribunal Federal - "É tempo de nos preocuparmos com a criação de empregos e a correção da nefasta desigualdade social. Não podemos continuar como estamos."

Zeca do PT, governador do Mato Grosso do Sul - "O momento não é de buscar responsáveis para a morte de Celso Daniel. O prefeito foi uma importante figura política do PT."

Frei Betto, assessor de movimentos pastorais e sociais - "Estou tomado por uma atitude não muito cristã, que é de muita raiva. Raiva do governo de São Paulo, da polícia, da insegurança, da impunidade."

Itamar Franco, ex-presidente e governador de Minas Gerais - "A barbárie do crime choca. É necessária a certeza de sua elucidação o mais rápido possível. A insegurança é o nosso flagelo."

Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato pelo PPB ao governo estadual - "É difícil comentar o caso diante da emoção. É triste ver um prefeito eleito com 70% dos votos, com 50 anos, ter sua vida cortada por marginais."

José Serra, ministro da Saúde e pré-candidato do PSDB à Presidência - "Estou extremamente chocado com o que aconteceu. Eu havia estado com o Celso na semana passada, quando ele veio ao ministério fazer propostas, que acolhi, para a melhoria da saúde em Santo André. Ele era um administrador público competente, politicamente bem preparado e um homem calmo, desses que não costumam cultivar inimigos."

Roseana Sarney, governadora do Maranhão e virtual candidato do PFL à Presidência - "Transmito toda minha solidariedade à família e ao PT. Isso mostra que a luta contra a violência e a impunidade tem que ser de todo mundo. Está acima de partidos e ideologias."

Marco Aurélio, presidente do STF: "Se a motivação foi política, inauguramos uma quadra desconhecida na cena brasileira que é a violência pelo móvel político. Nós, os brasileiros, somos conhecidos por sermos um povo pacífico."

Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do Senado - "Eu lamento profundamente. Entendo que está na hora de ter uma mobilização nacional contra a violência. Planos de segurança tem demais, precisamos agir. As famílias estão assustadas."

Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Câmara - "É algo que choca a todos nós. Os governos federal e de São Paulo terão todo o interesse e empenho para esclarecer esse crime, que atinge o PT, a família de Celso Daniel e a todos nós brasileiros."

Roberto Freire (PE), senador e presidente do PPS -
"É um atentado que coloca a Nação em choque. Aguardo imediata ação dos aparelhos da polícia. Não é possível que isso continue acontecendo no nosso dia-a-dia. Os alvos dos sequestros geralmente são pessoas ricas. Tornando-se um crime político é mais preocupante ainda."

Jorge Bornhausen (SC), senador e presidente do PFL - "Só tenho a lamentar. Até agora, só estava sabendo do sequestro. Se for um crime com qualquer motivo político, lamento mais ainda".

José Aníbal (SP) - deputado federal e presidente nacional do PSDB - "Trata-se de uma barbárie. Estão se multiplicando os grupos que atuam na supressão da liberdade de cada um de nós. É preciso uma ação forte do Estado."

Paulo Hartung (PSB-ES) - "Esse crime tem um contexto, o político. Vários prefeitos do PT foram vítimas de violência e o caso do prefeito de Campinas ainda não foi devidamente esclarecido até hoje. Celso Daniel era muito preparado e competente. Perdem o PT e a política nacional."

Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) - "Era um homem sem inimigos. Uma perda inestimável".

Aloizio Mercadante, deputado federal pelo PT - "Nosso sentimento é de indignação e revolta. Nós demos aulas juntos na PUC, fundamos o PT juntos e ele, junto com o prefeito Toninho de Campinas, faziam parte do futuro do PT. O Celso Daniel dedicou a vida à causa pública."

Antonio Carlos Magalhães, PFL, ex-senador - "O crime tem uma conotação política, pelo menos presumivelmente. Existem muitas coincidências. No ano passado, assassinaram o prefeito de Campinas. Político ou não, ideológico ou não, o crime foi bárbaro e precisa ser esclarecido. A população não suporta mais tanta violência."

Francisco Weffort, ministro da Cultura - "Vivemos um momento de profunda tristeza com a violência brutal que foi cometida com o prefeito Celso Daniel. Os bandidos que cometeram tal absurdo só serão presos se continuarmos nossas atividades. Não podemos parar nossas vidas, senão a violência toma conta de tudo."

Jilmar Tatto, secretário das sub-prefeituras de São Paulo - "Conversei com ele duas semanas atrás e queria ver se a gente podia repetir o projeto de paisagismo que ele fez em Santo André. Liguei na quinta e não consegui falar com ele. Foi tão estranha essa ação. Uma tragédia."

Jorge Viana, PT, governador do Acre - "Ele não foi sequestrado por engano. Da forma como ele foi morto, não tenho dúvida de que foi uma ação premeditada. Não sei o que está acontecendo com os dirigentes do PT em São Paulo. Essa violência é uma coisa assustadora."

Luiza Erundina, ex-prefeita de São Paulo - "Estou consternada. Tinha muito respeito e carinho pelo Celso. A morte dele atinge a todos nós. É uma perda política e também de uma figura humana extraordinária. Temos de nos preocupar com esse quadro de violência generalizada sobre o qual o governo não tem controle." Erundina propôs um pacto entre pré-candidatos ao governo do Estado de partidos de oposição para que esqueçam seus planos de governo e passem a discutir a violência em São Paulo.

Luiz Marinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos - "A morte do Celso Daniel é um alerta para a sociedade. Teve a morte do Toninho (do PT) e nenhuma pista foi informada. Me parece que não há nenhum empenho em investigar esses crimes."

Marta Suplicy, prefeita de São Paulo - "É intolerável o que está acontecendo. Vem aumentando a escalada da violência. Não há muito o que ainda acontecer para que seja feito alguma coisa. A população exige uma ação enérgica. Eu, como todo paulistano, estou muito indignada. Ele [Daniel] era muito importante para todos nós."

Olívio Dutra, PT, governador do Rio Grande do Sul - "Foi um golpe violento não só contra o PT, mas contra todo o quadro democrático do país, com evidências de que há uma organização clandestina com ramificações no pensamento de direita deste país."

Tarso Genro, PT, prefeito de Porto Alegre - "É preciso dar um estatuto político na investigação da morte do prefeito Celso Daniel, independentemente de ter sido executado por marginais ou pela extrema-direita, porque o assassinato de prefeitos do PT e atentados sofridos por integrantes do partido comprometem as instituições políticas do país."

Professor Luisinho, deputado federal pelo PT-SP - "[O crime] tem todas as características de um crime político. Celso foi levado a um ponto, teve iinclusive sua roupa trocada,e, depois, foi transportado para um outro ponto para ser executado. Executado com requintes de crueldade que estão nos estarrecendo."

Antônio Palocci, PT, prefeito de Ribeirão Preto - "Foi uma perda inestimável para o povo de Santo André, para o PT e para o país. O Celso Daniel é uma das expressões políticas de uma conduta que busca uma administração humanística, de respeito ao povo."

Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
 

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