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20/01/2002
-
17h21
da Folha Online
Cerca de 24 horas depois de ter levado o prefeito Celso Daniel, um suposto integrante do grupo ligou para o senador Eduardo Suplicy (PT) propondo a troca do prefeito por presos. Suplicy recebeu o telefone às 23h40 de ontem.
A proposta feita foi a transferência de presos de outros Estados para
São Paulo. Mas, segundo o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o possível sequestrador não mencionou os nomes dos detentos.
Na manhã deste domingo a mesma pessoa falou com o governador e com o senador por telefone. Ele não se identificou. Alckmin pediu provas de que o prefeito de Santo André estava vivo.
Por volta das 6h, o senador Suplicy ligou e disse que o "negociador" afirmara que havia dificuldades para dar uma "comprovação de vida do prefeito". Suplicy deu à pessoa o telefone de Alckmin e Petrelluzzi.
"Aguardei o telefonema. Menos de dez minutos depois a pessoa ligou e se identificou como a pessoa que havia conversado com o senador Suplicy", contou o governador em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, neste domingo.
"Eu disse que o governo de São Paulo estava aberto a possibilidades, embora nem soubesse que presos eram esses (que a pessoa queria libertar), mas disse precisávamos da comprovação de que o prefeito estava vivo."
Depois disso, segundo Alckin, a pessoa disse que ligaria novamente às 10h30.
Mas isso não ocorreu.
"Logo em seguida Suplicy me ligou novamente e afirmou que 'a pessoa" ligara outra vez dizendo que não falaria mais com o governador, mas que ligaria novamente às 15h para ele (Suplicy).
"Ele não ligou mais. Soubemos então da tragédia."
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Suposto membro do grupo queria "trocar" Celso Daniel por presos
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Cerca de 24 horas depois de ter levado o prefeito Celso Daniel, um suposto integrante do grupo ligou para o senador Eduardo Suplicy (PT) propondo a troca do prefeito por presos. Suplicy recebeu o telefone às 23h40 de ontem.
A proposta feita foi a transferência de presos de outros Estados para
São Paulo. Mas, segundo o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o possível sequestrador não mencionou os nomes dos detentos.
Na manhã deste domingo a mesma pessoa falou com o governador e com o senador por telefone. Ele não se identificou. Alckmin pediu provas de que o prefeito de Santo André estava vivo.
Por volta das 6h, o senador Suplicy ligou e disse que o "negociador" afirmara que havia dificuldades para dar uma "comprovação de vida do prefeito". Suplicy deu à pessoa o telefone de Alckmin e Petrelluzzi.
"Aguardei o telefonema. Menos de dez minutos depois a pessoa ligou e se identificou como a pessoa que havia conversado com o senador Suplicy", contou o governador em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, neste domingo.
"Eu disse que o governo de São Paulo estava aberto a possibilidades, embora nem soubesse que presos eram esses (que a pessoa queria libertar), mas disse precisávamos da comprovação de que o prefeito estava vivo."
Depois disso, segundo Alckin, a pessoa disse que ligaria novamente às 10h30.
Mas isso não ocorreu.
"Logo em seguida Suplicy me ligou novamente e afirmou que 'a pessoa" ligara outra vez dizendo que não falaria mais com o governador, mas que ligaria novamente às 15h para ele (Suplicy).
"Ele não ligou mais. Soubemos então da tragédia."
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
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