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22/01/2002
-
05h46
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso analisou ontem a hipótese de criar a Câmara de Gestão da Crise da Segurança Pública, seguindo os moldes do "ministério do apagão", instalado para conduzir as medidas de racionamento de energia.
Para assumir a função, FHC avaliou a possibilidade de nomear o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso.
Já é atribuição do general Cardoso acompanhar as ações de combate à violência executadas pelos governos estaduais. Assessores disseram que, na opinião do general, o governador Geraldo Alckmin tem atuado corretamente no esforço de conter a criminalidade, mas falha porque as causas não têm sido atacadas.
A Folha apurou que, de acordo com o general Cardoso e sua equipe, as ações de prevenção contra a violência e de repressão à criminalidade devem ser implementadas conjuntamente.
Para integrantes do Gabinete de Segurança Institucional, operações de repressão e de prevenção devem incluir programas sociais de integração, a presença ostensiva de policiais e a construção de penitenciárias.
A primeira medida prática do governo deverá ser a publicação, nos próximos dias, de uma medida provisória modificando o artigo 144 da Constituição, permitindo à PF investigar crimes de sequestro.
(RENATA GIRALDI E SANDRO LIMA)
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
FHC pode criar órgão para gerir Segurança Pública
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O presidente Fernando Henrique Cardoso analisou ontem a hipótese de criar a Câmara de Gestão da Crise da Segurança Pública, seguindo os moldes do "ministério do apagão", instalado para conduzir as medidas de racionamento de energia.
Para assumir a função, FHC avaliou a possibilidade de nomear o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso.
Já é atribuição do general Cardoso acompanhar as ações de combate à violência executadas pelos governos estaduais. Assessores disseram que, na opinião do general, o governador Geraldo Alckmin tem atuado corretamente no esforço de conter a criminalidade, mas falha porque as causas não têm sido atacadas.
A Folha apurou que, de acordo com o general Cardoso e sua equipe, as ações de prevenção contra a violência e de repressão à criminalidade devem ser implementadas conjuntamente.
Para integrantes do Gabinete de Segurança Institucional, operações de repressão e de prevenção devem incluir programas sociais de integração, a presença ostensiva de policiais e a construção de penitenciárias.
A primeira medida prática do governo deverá ser a publicação, nos próximos dias, de uma medida provisória modificando o artigo 144 da Constituição, permitindo à PF investigar crimes de sequestro.
(RENATA GIRALDI E SANDRO LIMA)
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