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23/01/2002 - 06h08

Amigo de Daniel é investigado desde 2000

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da Folha de S.Paulo

A ligação do empresário Sergio Gomes da Silva, que estava com o prefeito Celso Daniel no dia em que ele foi sequestrado, com empresas que prestavam serviços à Prefeitura de Santo André é investigada pelo Ministério Público desde maio de 2000.

Na época, uma denúncia levantou suspeita de pagamentos recebidos por Silva, ex-assessor de Daniel na prefeitura e na Câmara de Deputados, da empresa Rotedali Serviços.

Segundo uma representação encaminhada ao Ministério Público em abril de 2000, a Rotedali teria pago, a título de "serviço de consultoria" prestados em 97 e em 98, R$ 272 mil a Silva.

A Rotedali Serviços, que tem como um dos donos o empresário de ônibus Ronan Maria Pinto, manteve contratos de mais de R$ 13 milhões com a prefeitura.

Pela denúncia, Silva também teria comprado, em 1998, em sociedade com Ronan Maria Pinto, dois imóveis avaliados em R$ 280 mil. A suspeita em relação ao empresário partiu principalmente de seu enriquecimento rápido.

Silva, na primeira gestão de Daniel (89-92), era apontado como um simples "assessor assalariado". Daniel sempre negou favorecimento ou irregularidade.

Hoje, segundo petistas, Silva é dono de empresas de ônibus em Fortaleza e em Goiânia.

A apuração do caso é comandada pela promotora da Cidadania Camila Mansur Magalhães da Silveira. Funcionários da promotoria disseram que ela só falaria hoje sobre o assunto.



Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
 

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