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26/01/2002
-
10h12
da Folha Online
A morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, pode ter ligação com o grupo que resgatou presos de uma cadeia de Guarulhos, no último dia 17.
Na noite de ontem, policiais civis descobriram um cativeiro na rua Urca, no Jardim Vazame, no Embu (Grande SP). A casa pode ter sido usada como cativeiro do prefeito assassinado.
Vários indícios levam a essa suspeita: lá havia um Santana azul com as mesmas características de um dos veículos usados para sequestrar o prefeito (segundo a única testemunha, Sergio Gomes da Silva); havia ainda um envelope branco com o logotipo do restaurante Rubayat, onde Daniel e Gomes da Silva jantaram antes do sequestro; também foram achados fios de cabelo branco no porta-malas do carro e colchonetes, comida e roupas, na casa.
Trata-se de um pequeno sobrado de tijolo à vista, que pertence a Gleison Gomes de Souza. Ele é acusado pela polícia de ter feito o resgate "espetacular", com o helicóptero, no presídio José Parada Neto. Um dos resgatados foi o sequestrador Dionísio Aquino Severo. O outro é Ailton Alves Feitosa.
Ambos cumpriam pena de 50 anos por homicídio, sequestro e roubo.
A polícia apreendeu também documentos, um pente de pistola 380, e um pedaço de calça bege, da mesma cor da que o prefeito usava ao ser levado pelos sequestradores.
A polícia chegou ao local não devido à morte do prefeito, mas com um mandado de busca e apreensão relativo ao resgate de presos com helicóptero em Guarulhos.
Segundo o delegado Romeu Tuma Júnior, titular da Seccional de Taboão da Serra, muitas vítimas devem ter passado pelo cativeiro. "Há também uma suposta ligação entre os dois casos [o resgate de presos e o sequestro de Celso Daniel]."
Os materiais recolhidos deverão passar pela perícia.
Leia mais sobre o assassinato de Celso Daniel
Para entender:
Como foi o resgate de presos com helicóptero
Morte de Celso Daniel pode ter relação com presos resgatados
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A morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, pode ter ligação com o grupo que resgatou presos de uma cadeia de Guarulhos, no último dia 17.
Na noite de ontem, policiais civis descobriram um cativeiro na rua Urca, no Jardim Vazame, no Embu (Grande SP). A casa pode ter sido usada como cativeiro do prefeito assassinado.
Vários indícios levam a essa suspeita: lá havia um Santana azul com as mesmas características de um dos veículos usados para sequestrar o prefeito (segundo a única testemunha, Sergio Gomes da Silva); havia ainda um envelope branco com o logotipo do restaurante Rubayat, onde Daniel e Gomes da Silva jantaram antes do sequestro; também foram achados fios de cabelo branco no porta-malas do carro e colchonetes, comida e roupas, na casa.
Trata-se de um pequeno sobrado de tijolo à vista, que pertence a Gleison Gomes de Souza. Ele é acusado pela polícia de ter feito o resgate "espetacular", com o helicóptero, no presídio José Parada Neto. Um dos resgatados foi o sequestrador Dionísio Aquino Severo. O outro é Ailton Alves Feitosa.
Ambos cumpriam pena de 50 anos por homicídio, sequestro e roubo.
A polícia apreendeu também documentos, um pente de pistola 380, e um pedaço de calça bege, da mesma cor da que o prefeito usava ao ser levado pelos sequestradores.
A polícia chegou ao local não devido à morte do prefeito, mas com um mandado de busca e apreensão relativo ao resgate de presos com helicóptero em Guarulhos.
Segundo o delegado Romeu Tuma Júnior, titular da Seccional de Taboão da Serra, muitas vítimas devem ter passado pelo cativeiro. "Há também uma suposta ligação entre os dois casos [o resgate de presos e o sequestro de Celso Daniel]."
Os materiais recolhidos deverão passar pela perícia.
Leia mais sobre o assassinato de Celso Daniel
Para entender:
Como foi o resgate de presos com helicóptero
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