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27/01/2002 - 01h49

Governo de SP diz que mantém uma guerra contra crime

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da Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou, por meio dos seus assessores, que a sua administração está empenhada noite e dia no combate ao crime. Os investimentos, segundo o governo, já têm provocado efeitos positivos nos últimos anos.

Alckmin chama a atenção para "avanços" em alguns índices de criminalidade. Segundo o governador, taxas de crimes como homicídio doloso, roubo de automóvel, furto de automóvel e latrocínio pararam de crescer e já começaram a cair.

Na avaliação do governo, o aumento do crime de sequestro, que saltou de 12 no início do mandato do governador Mário Covas (PSDB), em 95, para 307 (número parcial do Estado em 2001), é resultado da "migração da atividade criminosa" em São Paulo.

Os bandidos que atuavam na prática de roubo a banco e automóveis, na avaliação do governador, passaram a agir como sequestradores _por ser mais fácil capturar as pessoas nas ruas do que enfrentar o aparato de segurança nas agências bancárias.

O governo informou também que não há relaxamento com os bandidos que formam o crime organizado no Estado, como apontou o ex-governador Luiz Antônio Fleury, atual deputado federal pelo PTB paulista.

As ações, segundo o governador têm sido rigorosas, de uma autêntica guerra contra a violência. "A nossa preocupação é com o governo", disse Alckmin sobre eventuais benefícios eleitorais que os índices de violência em São Paulo, especialmente os sequestros, possam trazer para as campanhas dos seus adversários.

O governador cita números que, na sua opinião, revelam a ação enérgica da polícia paulista: existem 260 sequestradores presos no Estado e 18 foram mortos.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, o governo sempre adotou providências para acabar com a onda de sequestros que amedronta os paulistas.

Entre as providências, o governo destaca a criação da Divisão Anti-Sequestro e cinco delegacias especializadas neste tipo de crime. Nesta política de reação aos sequestros, cita também a instalação do Infocrim, o sistema de informatização de dados sobre crimes em São Paulo.

O novo secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, 40, que tomou posse terça-feira da semana passada, no lugar do promotor Marco Vinicio Petrelluzzi, disse que a sua meta é reduzir o número de sequestro, crime que resultou na morte do prefeito petista Celso Daniel, de Santo André, para o máximo de dez casos por ano.

Uma das ações que devem provocar bons resultados para frear os sequestros, na avaliação do comando da área de segurança do governo, é o aumento de 6.000 policiais no patrulhamento das ruas de São Paulo. Esse contingente será deslocado da burocracia da máquina administrativa.
A assessoria do governo Alckmin contesta que tenha havido desmanche em programas sociais e preventivos do governo, quando Covas substituiu Fleury, em 95.

Os programas, que apresentavam irregularidades por depender de recursos vindo do Baneser (subsidiária do Banespa), de acordo com os assessores, passaram a ser desempenhados por outras áreas da administração, como a Secretaria de Ação Social e a Secretaria de Cultura.
 

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